Com índice UV alarmante, população teresinense corre riscos

No Estado, Teresina não é uma exceção, a dificuldade é encontrada de Norte a Sul

Raios | Kelson Fontinele
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A incidência dos raios ultravioleta na capital piauiense tem provocado a preocupação das autoridades da saúde municipal. Em um patamar extremo, os riscos aumentam e os cuidados passam a ser redobrados; os índices chegaram a atingir o grau 14, o qual aponta para a necessidade de uma proteção intensa. Nos próximos dias, os meteorologistas revelam que os números alarmantes devem ser amenizados, contudo, nada que mude drasticamente o quadro de intensa atenção.

No Estado, Teresina não é uma exceção, a dificuldade é encontrada de Norte a Sul. “É nesta época do ano em que a faixa que compreende o Piauí recebe toda a iluminação solar e a radiação é difundida”, diz a meteorologista Sônia Feitosa. As observações, porém, se dirigem ainda com mais força para certas regiões. “Os índices UV estão muito altos principalmente no Centro-Norte e no Norte do Estado. Quanto à temperatura, a situação é mais grave no Centro-Oeste”, revela.

A escala que demonstra o nível de radiação solar adequado reitera ainda mais a importância de evitar a exposição ao sol. “Quando chega em 6 já é considerado alto, o ideal é que ficasse abaixo disso, a partir de 8 então já é muito alto, quando chega a 11 já se considera extremo”, explica Feitosa.

Desse modo, para garantir que nenhum problema de saúde se desenvolva, algumas dicas ajudam a orientar a população. “Na faixa de 10h30 às 16h a incidência dos raios ultravioleta B aumenta, eles são responsáveis pelo câncer de pele, pela insolação e queimaduras, então é essencial usar o protetor solar fator 30, sendo aplicado no mínimo 40 minutos antes de sair”, destaca a dermatologista Sheila Alencar.

A aplicação deve priorizar as áreas mais expostas, contudo, outras medidas são relevantes. “Se tiver que ficar exposto por mais de 2 ou 3 horas, tem que colocar novamente, assim como se suar, pois a maioria não é impermeável. Na praia, toda vez que sair do banho tem que reaplicá-lo”, explica. Beber uma quantidade significativa de líquidos e consumir comidas leves também contribuem na minimização dos efeitos. Em relação às crianças, os pais devem ficar ligados quanto ao uso do protetor. “Já existem opções específicas para crianças a partir de seis meses, contudo o certo é que elas não sejam expostas ao sol”, impõe a profissional.

O envelhecimento precoce também entra na lista de decorrências da exposição contínua ao sol. “A população deve ficar atenta, são os raios ultraviolenta A que trazem essa característica e de 6 às 18 horas eles apresentam uma incidência considerável”, limita.

 

Fotos: Kelson Fontinele

Qual protetor usar?


O tipo de pele influencia bastante no momento da escolha do protetor solar ideal, porém a dermatologista Sheila Alencar vê uma certa abrangência entre os teresinenses. “A maioria tem pele oleosa, nesse caso, é bom usar um protetor em gel extrasseco ou com fórmula ‘oil free’”, afirma. Já para peles secas, o mais recomendável ainda é o protetor em creme.

Os preços variam bastante no mercado, de todo modo, o mais correto é buscar um especialista para indicar a opção mais segura e que garanta os melhores resultados na ânsia pela saúde.

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