Chocolate pode ser mais uma vítima do Ebola; entenda

Ebola faz preço do cacau crescer 23% no ano e chocolate pode ficar mais caro

Chocolate | Reprodução
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Além das milhares de vítimas neste ano, o ebola tem atingido diretamente a economia, sobretudo dos lugares onde há propagação intensa da doença. Uma dessas regiões é o oeste da África, que responde por quase dois terços da produção mundial de cacau. O preço da fruta, matéria-prima para a fabricação de chocolate, aumentou 23% em um ano — o preço médio da tonelada no mercado futuro de Nova York saltou de US$ 2,6 mil em setembro de 2013 para US$ 3,2 mil no mês passado. As informações são d'O Estado de S.Paulo.

Guiné, Libéria e Serra Leoa acumulam mais de 4 mil mortes pelo ebola, e outros 8 mil casos confirmados e suspeitos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Ao leste, está Costa do Marfim e Gana, os dois maiores produtores mundiais de cacau, responsáveis por 61% da produção mundial da fruta.

De acordo com analistas do Deustche Bank, “Guiné, Libéria e Serra Leoa representam menos de 2% da produção mundial de café, cacau, borracha, óleo de palma e algodão. No entanto, a maior preocupação está na possibilidade de a doença se espalhar para a Costa do Marfim e Gana, que respondem por 60% da produção global. Se incluirmos ainda a Nigéria e os Camarões, a região é responsável por pouco mais de 70% da produção mundial de cacau.”

Com este cenário, o banco dinamarquês Saxo Bank estima que o preço da tonelada deve oscilar entre US$ 3 mil e US$ 3,4 mil.

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