Consumidor quer queda de preços; confira pesquisa

As medidas tomadas até aqui para a redução dos juros podem proporcionar a queda de preços.

Pesquisa de preços do Jornal Meio Norte | Reprodução
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Nos próximos dias, consumidores de todo o Brasil já poderão sentir com mais intensidade os efeitos da redução de juros nas vendas feitas a prazo no varejo.

Este é um reflexo positivo das várias ações propostas pelo Banco Central e acompanhadas por todo o setor bancário do país. Juntas, essas medidas podem proporcionar a queda de preços em produtos adquiridos por uma grande parte da população através de financiamentos e concessões de crédito.

Veja tabela com pesquisa de preços

Em comunicado à imprensa, o diretor de Relações Institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva, declara que no Dia das Mães os resultados foram sentidos em menor proporção, mas que com a chegada do período do Dia dos Pais, espera-se um incremento de 8% nas vendas em shoppings e lojas de rua comparada à mesma data de 2011.

?O Dia dos Pais pode ser bastante influenciado por este benefício, acarretando em um melhor desempenho do comércio, sendo que já terá havido tempo de um maior entendimento da redução por parte de lojistas e consumidores?, destaca.

Para ele, o corte da Selic e a redução das taxas de juros cobradas pelos bancos devem incentivar o consumidor, embora o reflexo nos preços não seja imediato.

Assim, a expectativa é de que o Dia dos Pais ? quando as medidas já devem ter provocado queda dos preços ? registre um aumento significativo das vendas.

Contudo, outros especialistas acreditam que não é possível estimar o tempo que a redução das taxas de juros leva para surtir efeito nos preços das mercadorias. Nesse ponto, a resposta vai depender da estratégia de cada empresa varejista.

A tendência é de que o consumo se mantenha em um nível positivo nos próximos meses. Há uma pressão muito forte da sociedade para que ocorra uma redução das taxas de juros e isso vai ficar muito evidente quando o consumidor entrar na loja e vir que a prestação está menor que a do ano passado.

O ânimo dos investidores também é intensificado pela percepção de que há disposição do governo em dar suporte ao crescimento econômico.

No âmbito doméstico, os dados de crédito em junho foram considerados positivos por trazerem algum alívio em relação à trajetória da inadimplência, mas vale observar que o cuidado em adquirir novas dívidas neste período deve ser cautelosamente avaliado.

A partir dos dados divulgados na última quinta-feira, dia 26, pelo Banco Central, a percepção dos analistas é de que, se o cenário de crédito continuar evoluindo de forma mais favorável, contribuirá para a reação da economia brasileira.



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