Empresa lucra realizando reciclagem em Teresina e fatura até R$ 400 mil por ano

Uma empresa de reciclagem, com atuação em Teresina, compra e vende papelão, revistas e cadernos velhos, outros papéis, plásticos e garrafas pet

Negócio Verde | Reprodução
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A quantidade de lixo produzido no Piauí tem aumentado muito. Para a maioria, os resíduos são apenas lixo, porém, outros têm tirado bom proveito de tudo que é jogado fora. A reciclagem é uma das melhores maneiras para reduzir esse acúmulo e é uma solução viável que gera lucro e é ambientalmente apropriada.

As empresas que trabalham com reciclagem têm, portanto, um grande papel dentro da sociedade, papel recompensado com os lucros que esta atividade proporciona. As pessoas no Piauí já entendem a importância de reaproveitar materiais que iriam para no lixo e com isso, as vendas de produto reciclado aumentam cada vez mais.

Mas para ampliar as vendas é preciso ter material suficiente para suprir as necessidades. Com isso, a compra de resíduos também aumenta. Afinal, é preciso ter produto suficiente para atender a demanda. E essa compra se intensifica mais no período que vai de outubro a dezembro.

Segundo Erisnaldo Sousa, que trabalha em uma empresa de reciclagem no centro de Teresina, o final de ano aumenta muito a compra de lixo e de materiais recicláveis. ?Compramos bastante de lojistas que jogam fora muito papelão, ai os catadores aproveitam e vem vender pra gente?, diz. Além do papelão, a empresa compra revistas e cadernos velhos, outros papéis, plásticos e garrafas pet.

?Os preços variam muito. Papelão, por exemplo, a gente compra a R$ 0,50 e vendemos por R$ 2,00 ou R$ 3,00?.

Muito desse material é exportado para empresas de São Paulo. Outro que é otimista nessa época do ano é Cláudio Silva. Ele também trabalha em outro local de reciclagem e garante que essa é realmente a melhor época do ano para comprar material e vender mais resíduos reaproveitados.

?As empresas compram muito para estoque e para atender as vendas. Muito material é jogado fora, como o papelão e plástico. Os embrulhos para presente aumentam, porque o povo compra muitos presentes neste período e então os catadores aproveitam e catam tudo da rua?, conta Cláudio, informando ainda que as compras de lixo aumentam em 30% neste período.

A opção de comprar lixo e vender materiais reciclados é, sem dúvida, uma alternativa de negócio que tende a crescer ainda mais, principalmente devido o excesso de resíduos despejados pelas empresas, indústrias e a própria população. Porém, há empresas que reciclam o seu próprio lixo, gerando lucros de forma indireta, mas que contribui de forma significativa no final do mês.

Faturamento chega a R$ 400 mil por ano

De acordo com Daniel Leite, coordenador de reciclagem de uma empresa de Teresina, a atitude de não jogar tudo diretamente no meio ambiente e vender os materiais deveria ser um exemplo para os grandes estabelecimentos, já que evitaria muito desperdício e poluiria menos a natureza.

?Nós reciclamos ferros, papelão, plásticos, madeiras e até óleo de cozinha. O óleo, por exemplo, uma parte a Agespisa vem buscar para fazer biodiesel e outra parte, ela vende para uma empresa em São Paulo. A madeira, nós vendemos para panificadoras e móveis que não usamos mais, levamos pros pequenos comerciantes. Também reciclamos sucatas de informática e doamos para o projeto MP3?, afirma.

Daniel ainda fala sobre as vendas do material. Segundo ela, o plástico é vendido para empresas do Maranhão, a R$ 1,20 o quilo. Metais, como ferro e cobre, madeiras e papelão vão para as indústrias. ?O ferro Custa R$ 0,30 centavos; cobre, de R$ 10,00 a R$ 11,00, a madeira, R$ 100 e o papelão entre R$ 0,36 a R$ 0,37 para as indústrias de Pernambuco?, explicou.

O coordenador acrescenta que nos cinco anos que está à frente deste setor da empresa, já percebeu que os lucros no final do ano tendem a aumentar cada vez mais e que, por isso, o exemplo deveria ser seguido por outras empresas. Além de ganhar dinheiro com isso, a natureza agradece.

?Com tudo isso, o nosso faturamento da reciclagem gira em torno de R$ 400 mil por ano. Ano passado chegamos a uns 380 mil, a expectativa é que neste ano possamos chegar aos 500 mil. Se desde o começo, a empresa tivesse tido essa ideia, teríamos faturado muito mais, porque a gente percebe que dá lucro?, finaliza.



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