Ex-namorado confessa ter matado jovem por não aceitar término

Ele disse que a jovem tinha interesse apenas nos bens dele.

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O estudante Daniel Ermes Pinto, de 19 anos, suspeito de assassinar a universitária Rayane Araújo da Silva, de 25, morta a tiros em uma borracharia de Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi preso na sexta-feira (7). Segundo a Polícia Civil, ele era ex-namorado da vítima e confessou que não se conformou com o fim do relacionamento. Assim, planejou o crime.

“Ele contou que os dois tiveram um relacionamento por 1 ano e 6 meses, mas sempre conturbado. Nesse período foram muitas idas e vindas e, no último dia 31, o namoro terminou de vez. Aí ela decidiu tocar a vida e postou fotos acompanhada de um homem em uma festa. Foi aí que ele caiu em si, quis voltar com ela e, com a negativa, ficou com ciúmes e decidiu que ia matá-la”, contou ao G1 o delegado Vander Coelho, responsável pelo caso.

A jovem foi morta na quinta-feira (6). Segundo a investigação, Rayane parou em uma borracharia para arrumar o pneu da moto em que estava, quando dois homens em um carro pararam no local. Um deles desceu e atirou seis vezes contra a vítima, voltou ao veículo e fugiu.

De acordo com o delegado, os tiros foram disparados por Daniel, que alegou que o colega que o acompanhava não sabia do crime. “Ele diz que já tinha uma arma para proteção pessoal e sabia que a Rayane iria até essa borracharia, pois a manutenção da moto já estava agendada, então decidiu ir até lá e matá-la. Ele ressalta que o rapaz que o acompanhava não sabia de nada, mas isso ainda é devidamente apurado”.

O estudante, que não tinha passagens na polícia, também contou ao delegado que suspeitava que Rayane tinha interesses apenas nos bens dele. “A mãe dele morreu quando ele tinha 16 anos e deixou uma herança. Aí ele diz que a jovem apenas estava interessada no dinheiro e isso também o motivou a cometer o crime”, disse Coelho.

O estudante foi preso depois que se apresentou espontaneamente na delegacia, na tarde de sexta-feira. “Ele esperou passar o flagrante para se apresentar, porém, a partir dos indícios que levantamos de que ele era o autor do crime, já pedimos ao Poder Judiciário a prisão temporária dele. Assim, a Justiça aceitou e, quando ele foi até a delegacia, fizemos o cumprimento do mandado, que prevê a prisão por 30 dias”, explicou o delegado.

Segundo ele, Daniel deve responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio. Somadas, as penas podem variar de 12 a 30 anos de prisão. O rapaz segue no presídio de Anápolis.



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