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Família apela a hospital para manter jovem ligado a aparelhos

Jovem teve morte encefálica após sofre acidente de carro

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Diante da não aceitação da morte do filho, o estudante Renan Grimaldi, de 18 anos, os pais mobilizaram amigos e parentes numa corrente de oração na porta do Hospital estadual Getúlio Vargas, na cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (29).

Mesmo após a morte encefálica ter sido atestada e, comprovada por meio de exames realizados num período de 48 horas, a família fez um apelo para que os aparelhos não fossem desligados. Por volta das 9h, a direção do hospital chamou o pai de Renan, o empresário Rodrigo Amorim Grimaldi e informou que não desligaria os aparelhos, mesmo contrariando os procedimentos determinados pelo protocolo. Do lado de fora do Getúlio Vargas, os mais de cem amigos e parentes comemoravam a decisão. A mãe do jovem, Vanessa de Souza da Silva Loureiro da Silva, de 32 anos, se jogou ao chão de joelhos.

"Ele (Renan) não está morto. Ele está vivo. O coraçãozinho dele ainda está batendo e os outros órgãos estão bem. Agradeço a Deus pela decisão dos médicos de não desligarem os aparelhos. Estou fazendo tudo o que posso. Vou até o fim. Meu filho vai sair de lá bem", disse a mãe, chorando muito.

Renan Grimaldi, estudante do 1º ano Ensino Médio do Colégio Franklin Carneiro é bastante popular entre os amigos e definido como um “meninão brincalhão”. No sábado (24), dia em que completou 18 anos, ele sofreu um acidente de carro e foi levado em estado gravíssimo para o hospital. Na terça-feira (27), os médicos diagnosticaram a morte encefálica do rapaz. A família foi comunicada e também sondada sobre a possibilidade de doação de órgãos. Os pais recusaram e se mantiveram firme na crença na recuperação do filho.

"Querem desligar os aparelhos e declarar a morte do meu filho, mas os órgãos estão funcionando bem. Não concordamos com essa decisão", disse o pai. 

Renan Grimaldi, que fez 18 anos no dia 19 de setembro, é o filho mais velho de Vanessa e Rodrigo, que têm outros dois. De uma família evangélica, Renan que queria seguir carreira na Polícia Civil.

Ainda na manhã de terça-feira, a família foi comunicada sobre o óbito, recebeu todas as informações sobre o diagnóstico e o protocolo seguido para que este fosse concluído. A direção disse ainda que desde o início do processo, a família está sendo acompanhada pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, responsável por acolher as famílias de pacientes nestes casos.



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