Ministro diz que há possibilidade de aumento da gasolina

A expectativa de aumento da gasolina fez as ações da Petrobras dispararem na Bovespa.

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. | Reprodução
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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (8) que há possibilidade de um novo aumento no preço da gasolina neste ano, mas que a decisão ainda não está tomada.

A expectativa de aumento da gasolina fez as ações da Petrobras dispararem na Bovespa.

"Existe a possibilidade, não existe a decisão", disse o ministro a jornalistas, e acrescentou que a Petrobras (PETR4) precisa do aumento. Como a estatal compra combustível com preço mais alto do que o de revenda, a defasagem de preços é um dos fatores responsáveis pelo prejuízo de R$ 1,3 bilhão da companhia no segundo trimestre em 2012.

Em 22 de junho, a Petrobras anunciou um reajuste de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no do diesel. No mesmo dia, o governo zerou tributos sobre os combustíveis para evitar que o aumento chegasse às distribuidoras e aos consumidores.

Menos de um mês depois, em 12 de julho, a estatal anunciou nova alta no preço do diesel, com aumento de 4% na bomba para o consumidor final.

Um novo aumento de preços ainda não está definido e está sendo discutido pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério de Minas e Energia, segundo Lobão, para que primeiro se chegue a um número antes de se tomar a decisão.

Segundo o ministro, o aumento o preço da gasolina em junho não chegou ao consumidor em função da redução da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), mas essa medida não compensa a defasagem que a Petrobras tem em relação aos preços internacionais.

Preço da gasolina x prejuízo da Petrobras

A presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu na última segunda-feira (6) novo reajuste no preço da gasolina e do diesel no mercado interno.

Graça Foster assegurou que, "de forma sistemática", tem falado do problema com o conselho de administração da empresa. Os últimos reajustes devem puxar para cima os próximos balanços. Os ajustes, no entanto, não foram suficientes para garantir a paridade entre os preços externo e interno.

"Conversamos sobre o reajustamento de preços, sim, na busca de 100% da paridade", afirmou à Graça Foster à imprensa.

"Tenho que acreditar sempre que haverá reajustes e demonstrar com fatos e dados que, periodicamente - não instantaneamente, porque a política é de médio e longo prazo - [há necessidade de que] façamos correções."



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