ensa médica que tinPolícia: copiloto destruiu dispha para o dia do desastre

A imprensa alemã afirma que ele fazia tratamento psiquiátrico e que rompera com a noiva recentemente

copiloto sofria de transtornos recorrentes, segundo imprensa alemã | Team-Mueller / REUTERS
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Policiais que vasculharam o apartamento de Andreas Lubitz em Düsseldorf encontraram uma carta no lixo indicando que ele "havia sido declarado por um médico incapacitado para o trabalho", revelou o promotor nesta sexta-feira. As pistas encontradas no apartamento do copiloto, suspeito de ter derrubado deliberadamente o avião da Germanwings com 150 pessoas a bordo, mostram que ele estava sob tratamento e havia recebido atestado médico. Embora a promotoria não mencione o tipo de doença, a imprensa alemã afirma que ele fazia tratamento psiquiátrico e que rompera com a noiva recentemente.

De acordo com um comunicado emitido pelos investigadores alemães, o copiloto tinha destruído um atestado médico para não trabalhar no dia do desastre. Ele também teria eliminado outros registros que indicavam que ele não estava bem o suficiente para o serviço.

"O teor das notas, incluindo a destruída que o daria dispensa para o dia, mostram que ele estaria escondendo a doença de seus empregadores", diz a nota. Christoph Kumpa, promotor responsável pelas investigações, afirmou a jornalistas que Lubitz escondia uma doença.

Uma clínica de Düsseldorf anunciou que Lubitz visitou o local em fevereiro e março por razões de diagnóstico não reveladas — mas negou que lhe tivesse fornecido tratamento para alguma doença psiquiátrica. A própria Germanwings divulgou através de suas redes sociais que em nenhuma das ocasiões o copiloto entregou atestados médicos à companhia. Preocupado com o andamento das investigações, o premier francês, Manuel Valls, pediu que a Lufthansa (matriz da Germanwings) entregue todos os dados que possua sobre Lubitz para o governo francês.

O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, disse na quinta-feira que Lubitz só foi capaz de voltar a treinar depois de ter tido sua adequação "restabelecida", em 2008. O presidente da Associação de Pilotos da Aviação Civil, Ilja Schultz, pediu que não fossem tomadas "conclusões apressadas sobre o episódio antes da leitura das duas caixas-pretas".

SUPOSTO ROMPIMENTO COM NOIVA

Algumas descobertas vieram à tona depois de policiais terem feito buscas na noite de quinta-feira no apartamento de Lubitz em Düsseldorf, além da casa em que o copiloto de 27 anos morava com os pais em Montabaur, ao norte de Frankfurt. Vários itens foram retirados, incluindo caixas e um computador, das duas propriedades.

Segundo o tabloide alemão "Bild", Lubitz teria rompido o relacionamento que mantinha com a noiva, com quem estaria junto há sete anos. Foi apontado um dia antes que eles estariam prontos para se casar no ano que vem.

O copiloto estaria passamento por um tratamento de um ano e meio, e um especialista teria recomendado que ele fosse reavaliado pela empresa por conta de "problemas emocionais". Ele ainda estava em tratamento, supostamente até o dia do acidente.

O jornal "Bild "também se refere a registros médicos confidenciais para afirmar que o copiloto passou por um "episódio fortemente depressivo", e que foi por isso que ele se interrompeu seu treinamento por vários meses, em 2008. O "Bild" também aponta que a escola da Lufthansa no Arizona, onde Lubitz treinou, teria considerado o jovem "não apto para voo".



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