Entrevista com a candidata a deputada estadual Teresa Brito

Candidata a deputada Teresa Brito esteve na Rádio Jornal MN

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Na tarde desta quinta-feira (27), haveria um debate entre candidatos a deputados estaduais no programa Fogo Cruzado, com o apresentador Gilvan Barbosa, pela Rádio Jornal Meio Norte. 

Ainda no começo da organização desses debate, a coligação “O Piauí tem jeito sim”, do partido PSC, através de sua coordenação, optou por não mandar representantes para nossos encontros.

A coordenação da coligação do PSOL afirmou que não tem mais representantes para mandar. E hoje pela manhã a assessoria da candidata Jove, informou para a nossa produção que a mesma também não poderia estar presente por compromissos de última hora.

Quem compareceu aos nossos estúdios foi a candidata da deputada estadual Teresa Brito (PV) pela "Coligação resistência pelo Piauí" com o número 43333. Nessas ocasiões, é concedido um tempo de 11 minutos para o candidato. O tema da entrevista de hoje foi propostas para política para mulheres, idosos e minorias.

Confira a entrevista da candidata Teresa Brito

É uma alegria muito grande está aqui. Parabenizar pela iniciativa de espaço para os candidatos na Rádio Jornal Meio Norte de forma democrática e quero dizer que tenho feito um grande trabalho aqui em Teresina, tendo sido a vereadora mais atuante na Câmara Municipal nesses quatro mandatos consecutivos. Defendi várias bandeiras como a ambiental, a saúde, ajudei a organizar a saúde em Teresina, a questão das mulheres, a proteção aos animais, dos recursos hídricos, apresentando mais de 5 mil requerimentos, solicitando melhorias diversas. Duas leis importantes criando secretarias, uma delas da mulher. Vamos iniciar para políticas públicas para mulheres.

Essa folha de serviço prestado em Teresina é que eu me sinto capacidade de para alei defender os interesses das mulheres.

Criei a coordenadoria de políticas públicas para mulheres e agora na festão do Firmino foi transformada em Secretaria e está fazendo um belíssimo trabalho. Na câmara foi criado a comissão de mulheres para debater as políticas de mulheres.

Criamos uma lei que permite que a mulher tenha o seu parto normal, mas sem dor. É algo maravilhoso porque o parto normal é algo menos invasivo para a mulher e em poucos dias  já está bem, diferente de uma cesariana que é um processo mais invasivo.

E temos assim defendido as mulheres na Câmara municipal, levantado bandeiras como houve o caso Fernanda Lages quando fomos para rua pedindo que fosse resolvido a questão, a estas meninas de Castelo do Piauí, eu acompanhei todas, inclusive quando foram para o hospital, inclusive como presidente da comissão de saúde da câmara municipal, estive presente em todos os momentos daquelas meninas, na família para acolher , para dar todo um suporte psicológico, uma atenção don poder público no município de Teresina uma vez que elas estavam aqui em Teresina.

E queremos a nível de estado complementar, fazer com que a secretaria estadual da mulher funcione porque não existe, não se sabe nem quem está lá. É tão tímida e inexistente que ninguém sabem nem quem é a responsável, o que estão fazendo, diferente do que no município que tem toda uma fiscalização, acompanhamento, então a nível de estado não tem. E as mulheres do Piauí precisam desse suporte. Que essa secretaria vá na região de Picos, na região de Bom Jesus, em São Raimundo Nonato, Piripiri, Campo Maior, Parnaíba, que ela vá nas macro e micro regiões para fazer um trabalho com mulheres, criando associações de mulheres, fazendo um trabalho com as outras secretarias, com a saúde, educação, com as políticas de juventude, assistência social.

O papel da Secretaria  estadual de mulheres é tão importante nessa intersetorialização das políticas públicas, nessa articulação das políticas públicas. Quantas mulheres chefes de família existe aí que não tem o amparo do poder público, vive passando necessidade, não tem uma qualificação profissional, não tem um estímulo, não tem um acompanhamento e essas mulheres precisam muito.

Outra questão que precisamos defender na Assembleia Legislativa junto a essa Secretaria de Mulheres é a qualificação da mulheres, da valorização das mulheres. Precisamos alfabetizar mais as mulheres, nós temos um índice de analfabeto muito grande no Piauí e grande parte são mulheres, e é preciso que elas tenham autonomia. Nós vamos trabalhar pelo fortalecimento de políticas públicas de mulheres para que elas tenham autonomia e elas possam se defender, ter seu próprio sustento, ter sua própria moradia para que elas possam de fato ser felizes.

Gilvan Barbosa: A respeito dos idosos, qual o projeto que a senhora tem para os idosos.

Teresa Brito: Eu sou psicóloga e tanto essa questão da mulher como essa questão do idoso e das próprias minorias eu venho acompanhando de perto.

Na Câmara municipal nós temos tido todo um olhar especial para os idosos. E já tenho estudando a situação deles. O que acontece hoje é que muitas grandes famílias às vezes são sustentadas pelos idosos e muitas vezes com salário mínimo. Então, eles não tem tido um acompanhamento maior, é preciso que haja um olhar maior para eles, é uma fase da vida deles onde precisam de mais recursos para, além da alimentação especial, tem toda a questão da medicação, além de atividades físicas, locais que eles possam interagir mais.

Em Teresina tem os centros de idosos onde já fazem atividades físicas, fazem trabalhos manuais onde eles tem toda uma orientação, motivação onde eles tem um local de referência onde eles se encontram. A nível de estados precisamos fomentar melhor isso aí. Ter esse acompanhamento, também na Câmara Municipal nós apresentamos um projeto de lei onde dá oportunidade para o idoso recomeçar ou continuar trabalhando, claro de uma forma leve, de um turno, ou dias, ou horas para que ele possa complementar sua renda e também ter mais motivação para se relacionar mais com outras pessoas.

Na Europa, os idosos chegam em qualquer aeroporto internacional , em qualquer outro estabelecimento você encontra idosos, você encontra idosos taxistas, idosos nos supermercados, você encontra os idosos interagindo, trabalhando com a sociedade. É claro que eles não trabalham oito horas. Na Europa você pode trabalhar duas horas por dia. Então você pode trabalhar por hora e eles são mais felizes. E não é que eles precisem mais que os brasileiros, mas eles precisam ter atividades. Então nós precisamos possibilitar que os idosos também possam fazer esse trabalho.

Aqui em Teresina foi apresentado na época em que eu era Secretária de Assistência Social  um projeto que é os idosos, os hospitais eles faziam um trabalho de humanização, era até o nome ‘eu posso ajudar?’ no trabalho que eles faziam e era muito interessante, num turno, e nós queremos que retorne essas atividades, seja na Unidade Básica de Saúde, seja em uma escola, onde eles possam, inclusive na escola é importante porque as crianças vão ter uma referência da importância do idoso. E nós queremos trabalhar isso tanto a nível de Teresina quanto a nível de estado. Eu quero levar essa proposta.

Com relação as minorias eu diria que hoje elas estão muito mais voltadas para a questão da pobreza. Às vezes, as pessoas se reportam a questão do negro, o negro é excluído, ou o homossexual é excluído. Eu acho que a maior exclusão social hoje é a do pobre. Todos os outros que tem uma condição de vida, uma oportunidade de estudar, às vezes tem um bom emprego, ele tem mais oportunidade. Então, a pessoa que tem realmente, que é analfabeta, que não tem condições de se prover, ou seja, financeiramente, ela sofre muitos preconceitos e exclusão. É preciso ter um olhar diferenciado.

Eu conversava com uma amiga que foi vereadora na Câmara Municipal e eu dizia que o maior excluído da sociedade é o pobre, precisamos melhorar a vida das pessoas que sofrem por falta de recursos.

Considerações Finais

Eu quero levar minha experiência em Teresina, na Câmara Municipal para todo o Piauí. Como vereadora de Teresina muito já fiz, pela saúde de Teresina eu abracei, abracei a saúde, a causa da saúde, dos hospitais, abracei a causa dos sem-teto na capital, abracei  a causa do meio-ambiente, seja dos recursos hídricos, seja dos animais. E eu quero fazer esse trabalho no estado.

Eu vejo uma assembleia apática, uma assembleia fraca, eu digo isso na Câmara Municipal, eu digo isso onde eu chego. Nós precisamos de pessoas que tenham voz altiva,  sensibilidade, que tenham sentimentos para com o seu próximo, com os problemas que estamos vivendo hoje no Piauí, para que possa ser essa voz lá na Assembleia Legislativa, abrir as portas. A Câmara Municipal ela vai para as comunidades, então a Assembleia precisa  ir para as comunidades, é isso que quero.

Meu número é 43333, é isso quero ser deputada estadual para  fazer um trabalho, sou ficha limpa, mulher de luta, então eu quero pedir o voto da população de Teresina e do Piauí para que eu possa defender os interesses da população.



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