Fotos publicadas em reportagem não são de festas de adolescentes

Fotos são da comemoração da aprovação no vestibular de um jovem.

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As imagens enviadas pela mãe de um estudante de uma escola particular de Teresina, exibidas no programa Agora da última terça-feira (20), que supostamente seriam de uma festa prive realizada por adolescentes em um condomínio de luxo da capital, são na verdade, segundo a administração do condomínio, registros de uma festa comemorativa pela aprovação no vestibular do filho de um dos condôminos.

As fotografias utilizadas na reportagem, mostravam a área de festas do condomínio em uma pós-comemoração. Contudo, as informações repassadas para a equipe de reportagem apontavam que o lixo produzido seria de uma suposta festa prive realizada por adolescentes com idades entre 12 e 16 anos.

A Rede Meio Norte reitera que o conteúdo da matéria, o alerta de uma escola particular de Teresina sobre os perigos de festas prives realizadas por adolescentes, é verídico. O alerta é assinado pela diretora da escola, Lilian Rodrigues, que ouviu depoimentos de seus alunos e comunicou os pais acerca da realização dos encontros, que têm sido um dos motivos de desvios dos alunos do foco para o estudo. “O perigo é maior, porque vem disfarçado de algo inofensivo e seguro”, declarou a diretora.

Segundo ela, em seu alerta, feito através do WhatsApp, de 10 a 20 alunos, de várias escolas de Teresina do 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental e do Ensino Médico, com idades entre 12 a 16 anos, combinam de se reunir na casa de um deles, para conversarem, brincarem e beberem refrigerante. Tudo isso, aparentemente, sob o olhar vigilante dos pais e no clima de tranquilidade.

A diretora acrescentou que, sem que os adultos percebam, o refrigerante é “batizado” com bebidas alcoólicas levados pelos convidados ou comprados próximo ao local das festas. “Todos bebem, pois quem não consomem as bebidas serão excluídos do pequeno círculo social”, diz.

De acordo com ela, todos os estudantes brincam com a sexualidade através de carícias, beijos e, até mesmo, a prática sexual nas dependências das casas, e acrescentou que os estudantes usam cigarros, drogas e atualmente estão usando cigarros eletrônicos.

Liliam Rodrigues fala que alguns dos estudantes usam os carros dos pais e dão carona nas mediações das festas. “Esperamos que todos fiquem atentos e que Deus tenha misericórdia e dê sabedoria aos pais para administrarem a adolescência de seus filhos, período conflituoso e de busca de novas experiências, para que os mesmos não possam ser as próximas vítimas dessa realidade”.

O diretor pedagógico da instituição, Tadeu martins, afirmou que alunas de 12 anos procuraram o setor de psicologia da escola, preocupadas, pois estavam com medo e pânico.

“Os adolescentes se reúnem através do WhatsApp e combinam de ir para sair. Alunos de 12, 13 anos fazem festas pela manhã ou a tarde, com o nome de privê. Quando são realizados a noite, elas ganham o nome de resenha, o que nos deixou preocupados e com a necessidade de avisar as famílias, pois pior que a insegurança, é a falsa sensação de segurança. Como as festas são realizados pela manhã ou tarde, os pais deixam os filhos nas casas dos colegas, achando que será uma reunião de amigos, só que eles levam bebidas, usando cigarros e fazem brincadeiras sexuais”.

Segundo ele, o Instituto já tem casos comprovados, e que acontecem em todas as escolas de Teresina, pois se reúnem com vários alunos.

“Em todas as escolas têm alunos fazendo isso, por isso a nossa preocupação maior, porque não é um fato pontual de uma escola, mas da sociedade.”

Ele lembra que a escola vai entregar uma carta aos pais, e a partir de agosto, a escola vai trabalhar na sala de aula, tanto a parte da sexualidade quanto a parte de cidadania.



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