Governo apresenta contraproposta ao Sindicato de Médicos

Estado propôs reajuste em duas parcelas, em 2017 e em 2018.

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O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) iniciou paralisação das atividades após decisão tomada durante Assembleia Geral, realizada no último dia 30 de março. O atendimento nos hospitais estaduais está suspenso e funcionando apenas atendimentos de urgência e emergência. Segundo o Simepi, o governo não está cumprindo acordos feitos em junho de 2015 sobre o reajuste nos salários da categoria. 

Os secretários de governo, Merlong Solano, e da Saúde, Francisco Costa, receberam no Palácio de Karnak, o presidente do Simepi, Samuel Rêgo, e membros da diretoria da entidade para tratar sobre o pedido de reajuste salarial da categoria.

Representando o governador Wellington Dias, os gestores apresentaram uma proposta de reajuste em duas parcelas, uma em maio deste ano e outra em maio de 2018, além de garantir a continuação do processo de implementação das promoções a que os médicos têm direito. "Consideramos que a proposta atende à reivindicação, tendo em vista que o parcelamento é o máximo que podemos oferecer no momento", afirma Merlong Solano.

De acordo com Francisco Costa, os demais pleitos da categoria, em sua maioria, já haviam sido atendidos ainda em 2015, restando a questão do reajuste salarial.

“Devido à redução da receita, em 2016, fora da expectativa das secretarias da Fazenda e Administração, o Governo do Estado não pode atender ao pleito de reajuste salarial.  Mas, devido ao compromisso anteriormente firmado e o desejo do governador Wellington Dias de buscar, mesmo em momento de dificuldades, na medida do possível, atender a categoria dos médicos, autorizou para que a Secretaria da Administração, Fazenda,  Governo e Saúde fizessem uma discussão de uma contraproposta para a categoria, que é o reajuste em duas etapas”, acrescenta. 

Segundo o Sindicato, a proposta do governo será apresentada à classe médica durante assembleia a ser realizada nesta terça-feira (4). "A expectativa é que possa ser acolhida e, assim, evitar qualquer possibilidade de outra paralisação ou mesmo de greve dos profissionais médicos", diz o secretário da Saúde.



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