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Imagens mostram Joesley Batista deixando o Brasil rumo aos EUA

O empresário embarcou no aeroporto internacional de São Paulo.

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Imagens obtidas com exclusividade pelo Jornal Hoje mostram os últimos momentos de Joesley Batista no Brasil. O dono do Grupo JBS foi autorizado a deixar o país após acordo de delação com a justiça.

O empresário embarcou no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite do dia 10 de maio, com destino ao aeroporto de Terterboro em Nova Jersey, nos EUA. Câmeras de segurança do terminal dois mostram sua chegada na área de embarque acompanhado da mulher, do filho e da cunhada, que leva uma criança de colo.

Ricardo Saud, um dos delatores da JBS, e a mulher dele também estavam no voo, que foi realizado em um jato particular com capacidade para até 20 passageiros.

A viagem para os Estados Unidos aconteceu pouco mais de 12 horas depois que Joesley e Saud estiveram no Supremo Tribunal Federal para prestar o último depoimento no acordo de delação premiada.

A Polícia Federal buscou essas imagens dois dias após o embarque, no último dia 12, quando foi deflagrada a operação Bullshit, que investiga suposto favorecimento do BNDS à empresa JBS. Joesley era um dos alvos e deveria prestar depoimento coercitivamente. Como ele não foi encontrado a PF resolveu verificar se ele tinha saído do país, e só então soube que ele viajou com autorização da justiça por causa do acordo de delação.

Além de poder morar fora do país, Joesley Batista também ganhou perdão da justiça. Não vai ser preso e nem utilizar tornozeleira eletrônica. Benefícios que só valem se o empresário e os outros delatores comprovarem as acusações. Joesley Batista teve que pagar uma multa de R$110 milhões.

Acordo de leniência para o Grupo J&F

Joesley Batista e o irmão, Wesley, também negociam um acordo de leniência para o Grupo J&F, que controla a JBS, com o Ministério Público Federal. As conversas começaram em fevereiro, mas surgiu um impasse. Os procuradores defendem uma multa de R$11 bilhões, mas a J&F propôs pagar apenas R$1 bilhão. O prazo para fechar os termos da leniência terminou sem acordo nesta sexta (19).

O Ministério Público Federal disse que não garante mais as condições oferecidas ao grupo. Sem o acordo, que ainda pode ser fechado, a investigação para pedir a responsabilização da empresa segue normalmente.



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