Atirador que matou 12 em estréia do “Batman” será acusado hoje

James Holmes matou 12 pessoas durante exibição do novo Batman.

Atirador que matou 12 em estréia do "Batman" será acusado hoje | AP/Denver Post, RJ Sangosti, Pool
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James Holmes, acusado de ter praticado o massacre do cinema de Aurora, no Colorado, será formalmente acusado pela morte de 12 pessoas e por ferir outras 58 nesta segunda-feira (30), quando voltará ao tribunal. Os crimes aconteceram durante a pré-estreia do novo Batman no dia 20 de julho. Ele também responderá pelos explosivos encontrados em seu apartamento.

Holmes apareceu na corte pela primeira vez na semana passada. Analistas esperam que o julgamento do atirador seja marcado por argumentos em relação a sua sanidade mental. Holmes foi preso pela polícia no estacionamento do cinema, em Aurora, Colorado, minutos depois do ataque durante o filme "O Cavaleiro das Trevas Ressurge".

Holmes pode ter que enfrentar centenas de acusações, incluindo 12 homicídios, 58 tentativas de homicídio e por colocar outras pessoas em perigo devido à grande quantidade de explosivos encontrada em seu apartamento. Ele era estudante de medicina e era paciente de uma psiquiatra, a quem enviou por correio um pacote antes de atirar no público de um cinema que assistia ao último filme de Batman, informaram seus advogados.

Informes da imprensa, divulgados na semana passada, reportaram que James Holmes tinha enviado ao seu psiquiatra na universidade do Colorado um caderno com detalhes sobre o plano de matar pessoas. Informações contraditórias circularam na imprensa com relação ao momento em que o pacote chegou e se o massacre poderia ter sido evitado.

Os advogados também discutem sobre um possível pedido da defesa para tentar descobrir quem vazou esta informação. O pacote foi encontrado três dias após o massacre no correio do campus onde Holmes estudava. A princípio, Holmes teria começado a planejar o ataque quatro meses atrás, e autoridades dizem que ele comprou as armas usadas em maio e junho.

Sob a lei do Colorado, réus não são legalmente responsáveis por seus atos se suas mentes estão tão ?doentes? que eles não possam distinguir entre certo e errado. Entretanto, a lei alerta que ?deve ser tomado cuidado para não confundir doença mental com obliquidade moral, depravação moral?.

Especialistas dizem que há dois níveis de defesa por meio da insanidade. Os defensores públicos responsáveis pela defesa de Holmes podem argumentar que ele não é mentalmente competente para ir a julgamento. Se eles não conseguirem convencer a corte disto, e ele for condenado, eles poderão remover a possibilidade de pena de morte com o argumento de que ele tem problemas mentais. Os promotores irão decidir se pedirão a pena de morte nas próximas semanas.



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