Grávida com morte cerebral é mantida viva por 2 meses para dar à luz nos EUA

Grávida com morte cerebral é mantida viva por 2 meses para dar à luz nos EUA

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma grávida que teve morte cerebral no Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, foi mantida ligada a aparelhos por dois meses para que seu filho pudesse nascer.

A americana Karla Perez, 22, estava grávida de 22 semanas de seu segundo filho quando passou mal em casa, na cidade de Waterloo, devido a uma hemorragia cerebral. Em 8 de fevereiro, os médicos atestaram a morte cerebral dela.

"O bebê estava bem, mas a idade gestacional era muito nova para que fosse possível fazer o parto", explicou o obstetra Andrew Robertson, do Hospital e Centro Perinatal Metodista. Karla foi mantida viva por 54 dias até que seu filho estivesse pronto para nascer.

O menino, batizado de Angel (anjo, em inglês), nasceu com 980 gramas no último dia 4 de abril por meio de cesárea. Ele permanece internado no hospital por ter nascido com dificuldade para respirar, mas seu quadro é estável.

Após o parto, o fígado, rins e o coração de Karla foram doados para transplante antes de os aparelhos serem desligados. "Ela me deixou duas sementinhas e uma parte dela. E, claro, salvou mais três vidas, então estou muito orgulhosa", disse Berta Perez, mãe de Karla.

O último caso de que se tem registro nos Estados Unidos –de uma mulher que deu à luz ligada a aparelhos de suporte de vida– ocorreu em 1999. Partos como esse são extremamente raros: no mundo, apenas 33 outros ocorreram.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES