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Miami contrata mão de obra do Canadá após passagem do Furacão Irma

22 mil homens trabalham na recuperação dos serviços na cidade

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Após momentos de angústia e tensão com o Furacão Irma, o estado americano da Flórida começa a retomar sua vida. As milhares de pessoas que deixaram o Estado estão voltando pra casa e os visitantes também começam a desembarcar.

Miami, que virou uma cidade fantasma,recebeu reflexos da passagem do furacãoque causou vários danos.

O investidor brasileiro Carlos André Montenegro que mora em Miami há dois anos fez um relato a respeito da maneira como os americanos lidaram com Irma.

"Lembrei automaticamente das enchentes de Teresópolis, tenho uma conexão com a cidade pois, desde que me entendo por gente, tenho casa lá. Anos após aquela triste tragédia de 2011, descobriu-se que a quadrilha de Cabral desviou parte do dinheiro que deveria ser utilizado nos resgates das vítimas e reconstrução da cidade. Até o prefeito foi preso. Confesso que tive vontade de vomitar ao comparar!", diz Carlos.

22 mil homens estão trabalhando na recuperação dos serviços como luz, água, galerias, ruas praças, iluminação e trânsito. O governo contratou mão de obra do Canadá para auxiliar nos serviços.

O aeroporto de Miami retomou os voos, mas como ficou fechado por alguns dias, o excesso de operações pode fazer com que voos sejam cancelados. A American Airlines avisou em nota que seus voos, tanto domésticos quanto internacionais, poderão sofrer mudanças.

O Porto de Miami também reabriu. É recomendável que os visitantes chequem com sua companhia de cruzeiro o status da sua viagem. Os shoppings e lojas começam a reabrir suas portas.

As escolas públicas de Miami-Dade e Broward permanecerão fechadas até novo aviso devido aos esforços de recuperação do furacão Irma.

Entre os motivos, o superintendente Alberto Carvalho disse em uma coletiva de imprensa na última segunda-feira, que as escolas terão que passar por inspeções de segurança para receberem as crianças e os professores, outro motivo e que muitos professores evacuaram para fora do estado.

A limpeza de árvores e placas das ruas e o restabelecimento de energia em toda a cidade deve durar uma semana.

A Royal Caribbean está planejando levar ajuda humanitária através dos seus navios para as ilhas atingidas. Por isso, alguns de seus cruzeiros estão sendo cancelados para atender as vítimas do Irma.

Miami Beach já está aberta à moradores e visitantes. A maioria dos hotéis em Miami possui geradores de energia, mesmo assim, é ideal que cheque antes com o seu hotel se a reserva está confirmada.

As estradas que ligam Miami à Orlando estão tranquilas, segundo relatos de seguidores. É preciso porém ficar em alerta com postos de gasolina.

A Guarda Nacional da Florida mobilizou 30 mil homens, 4 mil caminhões, 100 helicópteros e equipes de evacuação aérea para o pós-furacão.

A jornalista brasileira Eli Paes contou que ficou presa em um hotel, no bairro de Doral, sem poder deixar o local. Ela chegou ao país na última terça-feira (5) acompanhando o marido, que foi para uma reunião de trabalho, para conhecer pela primeira vez a cidade turística.

— É esquema de guerra mesmo. Todas as refeições são iguais, sem grandes opções de comida. Se é arroz, feijão e salada e bife é para todo mundo no hotel. Você não consegue pedir nada diferente. É para poupar recursos mesmo, caso a gente tenha que ficar aqui no hotel sem poder sair por vários dias.

Eli revela que, infelizmente, por causa do furacão não teve oportunidade de conhecer “praticamente nada” em Miami. Ela conta que só teve chance de ir ao shopping perto do hotel e, depois, ao mercado na compra e uns suprimentos básicos, "porque fiquei receosa de inundar o hotel e não poder descer para comer. Mas não consegui conhecer o centro ou Miami Beach, por exemplo, porque disseram que já estava um caos por causa da evacuação".

— Estou focada em sobreviver por aqui, só quero voltar bem pro Brasil.

A cidade parece mais um cenário de guerra depois do furacão

Com ruas alagadas, árvores arrancadas, construções atingidas por guindastes a situação da cidade e de várias outras localidades ao sul e ao oeste da Flórida devem levar um tempo até recuperarem a normalidade.



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