Obama anuncia maior controle no comércio de armas nos EUA

Anunciou medidas para evitar e prevenir mortes por armas de fogo

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O presidente dos EUA, Barack Obama, resolveu tirar do papel uma de suas principais promessas de campanha: um maior controle na compra e venda de armas no país.

O mandatário anunciou algumas medidas - que não dependem do Congresso - para evitar e prevenir mortes por armas de fogo.

"O lobby das armas pode está fazendo o Congresso refém atualmente, mas eles não irão manter a América refém. Nós não aceitaremos essa carnificina como o preço pela nossa liberdade", criticou Obama.

Acompanhado de ativistas e familiares de vítimas de ataques com armas de fogo, visivelmente emocionado, ele pediu ação do Congresso, dominado pelos republicanos. Obama estava acompanhado de Mark Barden, pai de Daniel, uma das vítimas do ataque à escola elementar Sandy Hook, em 2012.

"Sempre que penso nessas crianças, fico furioso", contou Obama, que foi às lágrimas.

Entre as medidas anunciadas por Obama estão ampliar o número de compradores de armas sujeitos a verificação de antecedentes criminais e o aumento nas contratações de funcionários que vão conferir esses antecedentes. Além disso, Obama afirmou que quer incentivar um aumento nos processos de violência doméstica e aprimorar o rastreamento de armas de fogo perdidas. Também haverá um investimento de milhões de dólares em serviços de assistência psiquiátrica e em tecnologia.

O presidente também criticou a polarização em torno do assunto, e afirmou que a prioridade de republicanos e democratas deve ser resolver a questão, e reduzir o número de mortes.

"Nós não somos o único país com pessoas más, mas somos o único país desenvolvido que vê esse tipo de violência [ataques com armas] acontecer com tanta frequência", afirmou o presidente, acrescentando que o número de mortes causadas por armas de fogo no país é quase igual ao número de óbitos decorrentes de acidentes de trânsito. Desta vez, não estou aqui para falar sobre o último ataque, mas sim para evitar o próximo", pontuou.



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