Pintor ganha R$ 129,8 milhões na Justiça após perder parte do crânio em briga de bar, em 2010

Antonio Lopez Chaj foi ferido em 2010, quando tentou separar uma briga entre um barman e um segurança,

Antonio Lopez Chaj perdeu parte do crânio | AP
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Um pintor de paredes foi indenizado em 58 milhões de dólares (R$ 129,8 milhões) nos Estados Unidos, depois de ter perdido parte do crânio em uma briga de bar. Antonio Lopez Chaj, de 43 anos, não consegue mais falar e ganhou na Justiça um processo contra uma empresa de segurança.

Chaj apareceu em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, acompanhado de parentes e dos advogados, para explicar o caso. Quando ele retirou o boné, foi possível ouvir comentários surpresos, segundo a reportagem da agência de notícias Associated Press. Esta é a maior indenização já concedida a alguém na Califórnia por danos físicos, de acordo com os advogados.

- O crânio dele é como uma torta, com 25% cortada - comparou o advogado, Federico Sayre.

Antonio Lopez Chaj foi ferido em 2010, quando tentou separar uma briga entre um barman e um segurança, que atacavam dois sobrinhos dele. Segundo os advogados, o segurança, ?destreinado?, atacou Chaj com um bastão, chutou a cabeça dele diversas vezes e a bateu contra o chão mais quatro vezes, mesmo quando ele já estava inconsciente.

- Foi um espancamento brutal e horrível de um cara que não deveria estar trabalhando ali - frisou Sayre.

O segurança funcionário da empresa processada, identificado como Emerson Quintanilha, desapareceu sem deixar rastro. O barman também não foi encontrado pela Justiça americana para responder pela agressão.

- Eu acho que ele ficou louco, perdeu a cabeça - disse o advogado, em relação a Quintanilha.

Chaj estava em um bar, depois do trabalho, com os dois sobrinhos e o irmão. Todos pintores de parede. Um dos sobrinhos se envolveu em uma briga com o barman. Em seguida, o segurança começou a agredir as outras pessoas do grupo. Ele contou aos advogados que gritou "pare de bater nos meus sobrinhos". Depois, perdeu a consciência com a pancada.

- Ele não pode falar e precisa de cuidado 24 horas por dia - frisou o advogado.



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