Como medida de precaução, MPE-PI tira site do ar após ciberataque

Ciberataques em “larga escala” atingiu pelo menos 74 países.

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O site do Ministério Público do Estado (MPE), como medida de precaução, foi tirado do ar após o ciberataques em "larga escala" que atingiu pelo menos 74 países, incluindo empresas e instituições brasileiras. A decisão ocorreu após um alerta emitido pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional.

De acordo com a assessoria do órgão, a medida é para garantir a segurança dos dados e evitar maiores problemas.  Os profissionais ainda foram orientadas para não acessarem links ou baixar arquivos de e-mail suspeitos.

O Tribunal de Justiça do Piauí também informou que realizou o desligamento do sistema, medida utilizada em outras cidades e estados.  Segundo o órgão, ficaram indisponíveis os serviços Themis, Correição, Portal do Advogado, Consulta Pública do Themis e SEI por tempo indeterminado, enquanto as correções estão sendo aplicadas.

Sobre o desativamento do sistema, O TJ enviou o seguinte comunicado:

“Tendo em vista as recentes ameaças de ransomware que causaram inúmeras indisponibilidades no meio digital no dia de hoje, 12/05/2017, e considerando ainda que tal evento oferece riscos às maquinas Windows do parque do TJPI, o Secretário de TIC determinou que fossem desabilitadas as interfaces ethernet das Máquinas Virtuais que utilizam a plataforma Windows como forma de evitar problemas maiores até que se tenha uma solução confiável”

No Brasil, os ciberataques fizeram com que sites do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de outros estados saíssem do ar nesta sexta. Segundo os órgãos, a decisão de tirar do ar foi por precaução. Sistemas de internet do INSS no Ceará, Rio e em Brasília foram desligados após suspeita de ataque.

Após ciberataque à Telefônica na Espanha, a Vivo no Brasil orientou funcionários a não acessarem a rede corporativa da empresa no Brasil - a medida foi direcionada para os escritórios da empresa, sem afetar os usuários dos serviços da Vivo.

Os ataques usam vírus de resgate (ou "ransomware"), que inutilizam o sistema ou seus dados, até que seja paga uma quantia em dinheiro - entre US$ 300 e US$ 600 em Bitcoins, diz a Kaspersky. A empresa detectou 45 mil ataques em 74 países, em relatório divulgado na tarde desta sexta-feira. A maior parte dos ciberataques foi registrado na Rússia.



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