Se eleito, Trump reconhecerá Jerusalém como capital de Israel

Israel ocupou a metade leste de Jerusalém durante a guerra.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Neste domingo (25), o candidato republicano Donald Trump prometeu que vai reconhecer Jerusalém como capital ‘unificada’ de Israel, se for eleito presidente dos Estados Unidos, após uma reunião com o premiê israelense Benjamin Netanyahu. O encontro privado de cerca de uma hora aconteceu na residência do magnata, a Trump Tower, em Nova York, na véspera do primeiro debate presidencial contra sua oponente, a democrata Hillary Clinton.

"Trump reconheceu que Jerusalém foi a capital eterna do povo judeu por mais de 3.000 anos, e que os Estados Unidos, sob o governo Trump, finalmente aceitarão o mandato do Congresso de reconhecer Jerusalém como a capital unificada do Estado de Israel", declarou sua equipe de campanha em um comunicado.

Israel ocupou a metade leste de Jerusalém durante a guerra contra os árabes, em 1967, e a anexou a seu território em 1980, declarando a totalidade de Jerusalém como sua capital. "O primeiro-ministro Netanyahu discutiu com Trump assuntos relacionados à segurança de Israel e seus esforços para conseguir a estabilidade e a paz no Oriente Médio", indicou o gabinete do líder israelense em um comunicado, no qual não mencionou a promessa de Trump sobre Jerusalém.

Os Estados Unidos e a maioria dos países-membros das Nações Unidas desconhecem a anexação de Jerusalém e consideram que o status definitivo do território é um tema-chave que deve ser resolvido em negociações de paz com os palestinos.

Em outubro de 1995, o Congresso americano aprovou uma lei pelo reconhecimento de Jerusalém unificada como capital de Israel e que autoriza recursos para mudar a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém. Nenhum presidente americano implementou a lei, considerando que implicaria a violação da autoridade do Executivo em Política Externa.

Trump também conversou com Netanyahu sobre a experiência de Israel com "o muro de segurança" usado para dividir Israel da Cisjordânia. Durante a campanha, o candidato republicano vem prometendo construir um muro ao longo da fronteira dos Estados Unidos com o México para evitar a passagem de imigrantes.

Horas mais tarde, Hillary Clinton também se reuniu com Netanyahu em um encontro privado no W Hotel em Nova York.

Em um comunicado, a equipe de campanha de Clinton destacou a coincidência de "interesses gerais estratégicos" entre os dois países e recordou o forte apoio militar prometido pelos Estados Unidos a Israel.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES