Temer diz que o povo 'vai compreender' o aumento de impostos

Presidente defendeu elevação no preço de combustíveis

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Após desembarcar na província argentina de Mendoza, onde participará nesta sexta-feira da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, o presidente Michel Temer assegurou que "a população vai compreender" o aumento das alíquotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel "porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos".

O presidente defendeu enfaticamente a medida, que, de acordo com os ministérios do Planejamento e Fazenda, vai resultar numa arrecadação adicional de R$ 10,4 bilhões e afirmou que "era preciso estabelecer este aumento no tributo" para garantir o cumprimento das metas fiscais e de crescimento econômico.

— Este é o fenômeno da responsabilidade fiscal e esta responsabilidade fiscal é o que importou neste pequeno ato do PIS/Cofins, em primeiro lugar para manter a meta fiscal que estabelecemos. Em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico que pouco a pouco tem vindo — declarou Temer, no hall do hotel Sheraton de Mendoza.

Perguntado sobre a reação da população, o presidente foi enfático:

— A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos — afirmou.

Ainda comentando sobre a medida anunciada nesta quinta-feira, poucos antes da partida de Temer e vários de seus ministros, entre eles o da Fazenda, Henrique Meirelles, para Mendoza, Temer apontou que "abandonamos logo no início a história da CPMF que era algo que estava no horizonte, mas não levamos a efeito. Agora levamos a efeito um pequeno aumento que diz respeito apenas aos combustíveis".

Sobre os acordos no âmbito do Mercosul, o presidente defendeu a necessidade de "continuar o trabalho realizado pela Argentina" em sua presidência pro tempore do bloco. Nesta sexta, a presidência será entregue ao Brasil, por um período de seis meses. Um dos assuntos quentes da cúpula é a crise venezuelana. Temer não comentou a possibilidade de aplicação da Cláusula Democrática contra o país, mas disse que "vamos continuar trabalhando para a redemocratização do Estado venezuelano".



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