Vítimas de padres pedófilos protestam em Roma. Veja!

Cerca de 75 vítimas e seus apoiadores dos Estados Unidos e vários países europeus queriam marchar até o Vaticano.

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Vítimas de abuso sexual infantil por padres católicos protestaram próximo ao Vaticano na noite deste domingo, segurando cartazes que pediam à Igreja que puna os responsáveis pelo acobertamento e que faça mais para proteger as crianças.

Cerca de 75 vítimas e seus apoiadores dos Estados Unidos e vários países europeus queriam marchar até o Vaticano com velas mas foram impedidos pela polícia por não terem permissão. "Trata-se de responsabilidade", disse Gary Bergeron, um dos organizadores de um grupo chamado Voz dos Sobreviventes no Castelo de Sant"Angelo, no coração de Roma.

Após negociações com a polícia, Bergeron e uma mulher foram autorizados a caminhar até o Vaticano segurando velas e entrar no quarteirão da Basílica de São Pedro, enquanto os outros foram forçados a ficar atrás. Os dois deixaram 75 cartas das vítimas de abuso endereçadas ao papa Bento 16 na entrada do Vaticano. A polícia, que os seguiu de perto, fez cópias de seus passaportes e os liberou.

"Não há pessoa de posição alguma, em parte alguma do mundo cujo status ou posição que deva colocá-la acima da proteção de nossas crianças ou acima da lei", disse Bergeron. Ele também deixou pequenas pedras no quarteirão representando as vítimas de diversos países. "Quando homens de batina tomam os corpos de crianças para seu prazer, é hora de mudança", afirmou Bergeron durante a manifestação.

Revelações sobre crianças que foram sexualmente abusadas por padres nas últimas décadas têm abalado a Igreja este ano, particularmente na Europa, Estados Unidos e Austrália. Entre os manifestantes estava um grupo de homens que foram abusados por padres em escola especial para surdos na cidade de Verona, norte da Itália, na década de 1960. Eles falaram na linguagem dos sinais através de um intérprete e seguraram cartazes com mensagens como "Vergonha", "Queremos uma Igreja sem abuso" e "Padres pedófilos, tirem as mãos das crianças".

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, foi falar com os manifestantes mas foi forçado a deixar a reunião depois que alguns na multidão começaram a assobiar. Lombardi reuniu-se com os líderes em particular mais tarde.



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