Maia diz que reforma não prejudica quem ganha até dois salários

Discussão da reforma foi adiada para fevereiro de 2018

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Nesta quinta-feira (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou o debate da reforma da Previdência para 5 de fevereiro, e o início da votação para logo depois do Carnaval, a partir do dia 19 do mesmo mês. As informações são da correspondente da Rede Meio Norte em Brasília, Samantha Cavalca. 

Em entrevista coletiva, Maia afirmou que a decisão dá mais tempo para o governo conseguir os votos necessários para aprovar a reforma. Segundo ele, a previdência é um instrumento fundamental, mas, sofreu distorções ao longo dos anos que precisam ser corrigidas. 

“A previdência é um instrumento fundamental para garantir a aposentadoria da sociedade brasileira e passou a ser, pelas distorções que tem, um instrumento que vai inviabilizar as próprias aposentadorias no futuro e já está inviabilizando as condições para que os estados, os municípios e a União voltem a investir de verdade nos brasileiros que precisam do estado”, disse Rodrigo Maia. 

Ainda de acordo com Maia, no atual contexto os trabalhadores que recebem menos acabam financiando a aposentadoria daqueles que ganham mais. 

“Nesse momento, nós temos um texto que organiza este desequilíbrio. Os que ganham menos, até dois salários mínimos, acabam financiando aqueles que ganham entre R$ 20 e R$ 30 mil, esta distorção precisa ser resolvida e será resolvida a partir de fevereiro com a aprovação da matéria”, afirmou.

Segundo Rodrigo Maia, é possível aprovar a proposta em 2018 mesmo sendo ano eleitoral. Ele ressaltou que o governo ainda está contabilizando os votos, conversando com os líderes e que até fevereiro a proposta terá o apoio necessário. “Eu disse aqui nos últimos dias que quando marcasse uma data é porque nós teríamos os votos. Nós teremos os votos para aprovar a reforma da Previdência. A minha convicção é que quando essa votação começar no dia 19, nós teremos no plenário próximo a 320, 330 votos para aprovar a reforma da Previdência”, destacou.



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