Maratoninha da Caixa gera inclusão e é sinônimo de atletismo campeão

Maratoninha da Caixa gera inclusão e é sinônimo de atletismo campeão

Maratoninha | Victor Gabriel
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A cada largada, um sonho. A cada chegada, um grito de felicidade. Foi numa manhã quente de domingo, 17 de agosto, que 1.300 crianças deram uma aula de atletismo e espírito de equipe na 11ª edição do Circuito Caixa de Maratoninha, em Teresina, que aconteceu na Avdenida Marechal Castelo Branco.

Neste tradicional evento promovido pela Caixa Econômica Federal, o esporte aparece como uma ferramenta de inclusão social, onde crianças de 6 a 12 anos competem não só pelos primeiros lugares, mas sim por um lugar ao sol, longe dos males do mundo dos adultos.

Através de passadas pequenas, tal qual a estatura dos competidores, os pés tinham a força de passos de gigantes.

Movidos pela inocência juvenil, a mais sagrada de todas, e muitas vezes, também, pelo sonho de ganhar uma bicicleta. A garra e força de vontade dessas crianças eram maiores que de muita gente grande.

O esporte traz benefícios físicos, psicológicos e sociais. Enquanto agente de transformação, a prática esportiva afasta os futuros adolescentes dos perigos da ruas.

Abre espaço para o espírito de equipe, o instinto de competitividade saudável e, acima de tudo, uma alternativa salutar para ocupar os tempos livres. “A Maratoninha é de grande valia.

O principal objetivo do projeto é a inclusão social, e a gente dá uma grande contribuição para crianças de baixa renda, principalmente. Dando a oportunidade dessas crianças encontrarem outros caminhos através do esporte, tirando elas do caminho das drogas”, avalia Emanuel Veras, superintendente da Caixa Econômica.

A maioria das crianças que participa da maratoninha – cerca de 90% - é de escolas públicas e projetos sociais. Elas participam através de um mapeamento realizado pela Caixa, que entra em contato com as instituições responsáveis.

Após o primeiro contato, as escolas e projetos sociais entregam uma lista com os nomes que estão aptos a participar da Maratoninha, isto é, que estão dentro da faixa etária estabelecida.

Após o procedimento de inscrição, a equipe da Caixa elabora toda a logística estrutural da Maratoninha – arquibancada, pista, pessoal de acompanhamento e transporte - em cima do número de crianças.

Ao todo, são disponibilizados 12 ônibus todos os anos para fazer o translado dessas crianças de onde elas estudam para o local aonde acontece as corridas.

Os pequenos grandes vencedores do Circuito Caixa de Maratoninha

Para os pais e as crianças, tudo é alegria. Gabriel da Silva, de apenas 8 anos não conseguia conter a emoção de ter ganho uma bicicleta, após uma das baterias da Maratoninha.

O garoto deu um show de atletismo: "Fui o primeiro lugar, é muito bom", gritava o pequeno corredor à reportagem. Gabriel, muito feliz, diz estudar na Escola Municipal Santa Fé.

Quem também se destacou foi João Victor, que competiu em outra bateria do Circuito Caixa de Maratoninha. Com uma bandeirinha verde-amarela pintada no rosto, o campeão fez da corrida um espetáculo com uma chegada emocionante na linha de chegada.

A mãe, dona Antônia Lima Freitas, não conseguia esconder a emoção de ver seu pequeno conquistar o primeiro lugar: "Foi uma surpresa, é a primeira vez que ele compete e já ganha o primeiro lugar", diz. "Um orgulho para a família, sem dúvida", complementa a senhora, que promete colocar o talento do filho para frente, incentivando-o ainda mais no atletismo.

Do outro lado da grade estava Francisco de Assis Paiva, mais conhecido como Tim. Francisco mantém um projeto social na Vila Irmã Dulce, e treina com 200 atletas mirins para participar da competição promovida pela caixa.

"São todas crianças de 6 a 12 anos de idade, que passam o ano treinando com esse objetivo, que é chegar aqui com um sonho de criança de ganhar uma bicicleta. São todos da periferia, e que não tem condições de comprar uma", relata. Este ano o saldo foi positivo.

A equipe de Tim conquistou, ao todo, seis bicicletas, e ano que vem eles prometem voltar com tudo para continuar a trajetória de vitórias. Francisco, Kauê, Ana Katielly e Géssica fazem parte do grupo, e estão muito felizes com o resultado.

Dos atletas especiais que marcaram presença, Isabella Duque de França - ela tem síndrome de Down - foi destaque dentre as crianças com deficiência, conquistando o primeiro lugar e uma das bicicletas distribuídas pela Caixa.

A mãe, Carolina Ferreira, encara a atividade da Caixa como uma excelente ação social, pois contribui para a formação das crianças. Para ela, a maior importância do Circuito Caixa de Maratoninha é a socialização das crianças, além de promover o espírito competitivo sem a pressão do "ganhar ou perder".







 



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