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“Me sinto guardiã dele”, desabafa mulher sobre luta de Shaolin pela vida

Porém, quis o destino que a carreira fosse interrompida num acidente enquanto voltava para casa, em Campina Grande, na Paraíba.

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Um artista de riso fácil, Shaolin nasceu com o dom de provocar gargalhadas. Parece que alegrar a vida das pessoas sempre foi a missão do paraibano Francisco Jozenilton Veloso. Após quatro anos do terrível acidente que interrompeu a carreira do humorista, Gugu foi à sua casa para saber como está a vida da família.

 Porém, quis o destino que a carreira fosse interrompida num acidente enquanto voltava para casa, em Campina Grande, na Paraíba.  Na casa do humorista, um programa de TV conversou com exclusividade com a sua mulher, Laudiceia Veloso, para saber como está a vida da família.

- Acabei de receber a notícia que o Shaolin se nega a utilizar a máquina para se comunicar. Ficou chateada?  

Laudiceia Veloso: Chateada, não. Ele desenvolveu outras formas de comunicação. O Shaolin é uma pessoa elétrica. Ele fica muito ansioso e acaba não tendo êxito. Então, descartou.

- Você consegue se comunicar bem com ele?  

Laudiceia: Sim, porque a gente convive há muitos anos. Nós conhecemos pelo olhar o que ele quer dizer. Quando não quer alguma coisa, ele fecha os olhos. Quando quer, por exemplo, que mude o canal, ele tosse.  Então, nós temos uma forma de comunicação que todos de casa conhecem.

-  É verdade que seus filhos pedem autorização a ele para sair?

Laudiceia: Sim, ele continua sendo o dono da casa. Os meninos sempre dizem: “pai, eu posso sair” e esperam uma reação dele. Ele olha no relógio quando eles chegam em casa.

- Quem já veio visitar ele?  

Laudiceia: A Joelma [do Calypso] veio visitar. Ele ficou muito feliz porque ela veio caracterizada. Foi antes de um show dela aqui. O Leonardo veio e foi uma grande alegria pra gente

- O Leonardo sempre foi muito ligado ao Shaolin?   
Laudiceia: Sempre. É uma ligação muito bonita entre eles. É de irmão mesmo!  

- Me comentaram que o Leonardo participou do momento mais importante da vida de vocês.     

Laudiceia: Participou. Se eu tiver mil anos de vida a mais que tenho hoje, ainda não vou conseguir agradecer o que ele fez. No momento em que mais precisei, foi o momento que os médicos disseram que era hora de levá-lo pra casa. Ele estava sem infecção e corria o risco de pegar alguma se ficasse lá. Então, liguei para o Leonardo e disse que precisava levar o Shaolin pra casa. E a pergunta que ele me fez foi: “que horas você quer sair daí? ”. Só. “Precisava de uma UTI aérea às 7h da manhã e a aeronave estava nos aguardando às 7h. É um presente muito caro e ele não pensou. Simplesmente, me ajudou [muito]”, destacou a mulher do humorista

- Quanto custa manter essa equipe médica e o tratamento?  

Laudiceia: Se você quer saber de valores, está em torno de R$ 20 mil por mês. Material hospitalar, medicamento e tudo que precisa para ele  .

- Eu percebo que vocês têm uma família unida. Hoje, o anjo da guarda é você!  

Laudiceia: Eu me sinto guardiã dele. Ele confia muito em mim e sabe que vou defendê-lo porque merece. Shaolin é um ser humano iluminado e veio para trazer alegrias as pessoas

- Qual é o sentimento em relação ao causador do acidente? O caminhoneiro?

Laudiceia: Olha, eu nunca conversei sobre isso com a imprensa. Acho que não cabe a mim fazer algum tipo de julgamento a respeito dele. Não tenho nenhum sentimento negativo por essa pessoa. De certa forma, eu tenho pena pelo o que ele passa. Não é fácil carregar essa culpa. Ninguém sai de casa dizendo que vai bater no carro do outro. Ninguém faz isso. Foi uma fatalidade



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