Motoristas vão decidir se fazem nova paralisação nesta quarta-feira em Teresina

Nesta terça-feira, estava prevista uma reunião com os donos das empresas para dar início à negociação do reajuste salarial

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Os motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Teresina realizaram paralisação nesta terça-feira (22) entre as 04h e 6h da manhã. O objetivo do movimento é pressionar os empresários a realizarem negociação salarial com os trabalhadores. Neste ano, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (Sintetro) busca um reajuste salarial de 8,5%. A paralisação incomodou muitos usuários que saem bem cedo para o trabalho.

A data base dos trabalhadores do transporte coletivo é o dia 1º de janeiro e eles afirmam que até esta terça (22) não negociaram com os patrões. Eles protestam por supostas perdas salariais e a retirada de benefícios por parte da empresa, que ainda não se manifestou sobre o assunto. O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, explicou que a paralisação serviu como uma advertência.

Crédito: Afonso Leite

“A advertência é para chamar os empresários para uma negociação com a categoria visto que ainda não foram implementados os suprimentos de reajustes como tickets e plano de saúde. Depois da reunião desta terça-feira onde esperamos a negociação dos repasses, ainda nesta quarta-feira (23) vamos reunir a categoria para uma assembleia”, afirma. Caso não entrem em acordo, a categoria não descarta realizar novas paralisações. 

Apesar do reajustes das passagens de ônibus entrarem em vigor neste mês de janeiro, os donos de empresas de ônibus ainda não reajustaram os salários. 

Apesar da decisão pela paralisação ter sido tomada na última quarta-feira, a greve causou surpresa nos teresinenses. A saída foi utilizar veículos compartilhados e pagar, em média, R$ 10 para corridas com vários usuários. Nos terminais, muitos desistiram de esperar e utilizaram aplicativos de transporte.

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (Setut), em nota informou que não foi notificado sobre qualquer paralisação dos motoristas e cobradores, "já que sequer as negociações foram iniciadas". A entidade afirma ainda que a paralisação," sem mesmo antes de qualquer diálogo, prejudica somente a população".



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