Mulheres passam a atuar mais como líder de facções no Ceará

Elas 'estão agora assumindo papéis de chefia em grupos criminosos'

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O número de mulheres envolvidas no mundo do crime cresce a cada dia que passa. No estado do Ceará, de acordo com um levantamento da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), houve uma queda, embora muitas estejam atuando como líder de facções criminosas. 

No período de janeiro a setembro de 20o16, 2.263 mulheres foram presas por envolvimento em alguma ação criminosa. No mesmo período de 2015, o número chegou a 2.355.  Na capital cearense, o número passou de 1.002, de janeiro a setembro de 2015, para 950, no mesmo período deste ano.

Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), 71,4% da população carcerária feminina no Estado está detida por crime de tráfico. O percentual mostra como a prática se tornou a principal forma de inserção feminina no crime.

A delegada Patrícia Bezerra explica que esse aparecimento faz parte de uma mudança no comportamento das mulheres que, segundo ela, antes acompanhavam os homens, mas que hoje atuam como líder de facções criminosas. 

"Anteriormente elas entravam no mundo do crime para acompanhar o marido, o pai, um filho. A gente verificou uma mudança de postura delas, na medida em que elas estão agora assumindo papéis de chefia em grupos criminosos comandando mesmo o tráfico de drogas", afirmou. 

Delegada alerta que muitas usam inclusive os próprios filhos. "Essas mulheres são bem frias em relação a atividades criminosas; por conta do tráfico, elas mandam matar sem maiores preocupações. A gente vê também o uso muito grande de crianças, de filhos dessas mulheres que elas usam para esconder de policial, para se proteger", disse. 



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