Nova UBS deve atender 18 mil pessoas na zona Norte de Teresina

Nova UBS deve atender 18 mil pessoas na zona Norte de Teresina

UBS | Victor Gabriel
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O Bairro Matadouro, zona Norte de Teresina, recebe nesta sexta-feira (29) uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). Essas unidades visam otimizar o atendimento das equipes do Programa Saúde da Família (PSF) no que diz respeito ao atendimento primário da população, através de procedimentos ambulatoriais, preventivos e de rotina.

A UBS Dra. Karla Ivana de Melo Campos – o nome é em homenagem a uma ex-dentista da FMS que morreu ano passado – conta com seis equipes do PSF, que atenderão 18 mil pessoas da zona Norte de Teresina.

Além da população do Matadouro, esta unidade básica também beneficiará bairros próximos, como o Acarape, Parque Alvorada, São Joaquim, Lagoa Azul, Vila Bom Jesus e Residencial Santo Afonso.

Cada uma das equipes do PSF é composta por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, dentista, auxiliar de saúde bucal e agentes comunitários de saúde.

Porém, para complementar o atendimento à população, profissionais da educação física, nutrição, fisioterapia e outras áreas que fazem parte dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) também estarão presentes no acompanhamento dos pacientes desta UBS.

Estruturalmente, esta Unidade Básica de Saúde conta com cinco consultórios médicos, três odontológicos, sala de reuniões, farmácia, quatro banheiros adaptados para deficientes, almoxarifado, escovódromo e salas de coleta, imunização, curativos, inalação e marcação de consultas. Também serão realizadas campanhas de vacinação, respeitando o calendário nacional do Ministério da Saúde.

O atendimento da UBS é primário, mas caso haja situações de urgência, os profissionais da UBS atenderão aos procedimentos necessários. “Teremos atendimento da puericultura, hipertensão, diabetes e outros. Temos atendimento também caso chegue alguma emergência.

Nestes casos, se houver necessidade, chamamos o SAMU para pedir transferência para alguma unidade hospitalar e assim prestamos toda a assistência necessária”, afirma Lenita Mousinho, coordenadora da UBS do Matadouro.

Embora a inauguração esteja marcada para sexta-feira, Lenita e a equipe de mudança da FMS estão fazendo o possível para que os atendimentos da nova unidade comecem antes da inauguração oficial.

O prédio está todo pronto, falta apenas a instalação dos móveis e dos equipamentos que serão utilizados pelas equipes: “Nós estamos querendo colocar em funcionamento quinta-feira agora, estamos trabalhando para isso”, diz a coordenadora.

Unidade do Matadouro é a nona de 11 novas instalações

Com a criação de novas Unidades Básicas de Saúde - a do Matadouro é a nona de onze novas instalações - a população, os hospitais de urgência e os profissionais da saúde são beneficiados:

"Com a instalação da UBS do Matadouro ganha a população, porque será melhor acolhida na atenção básica e na prevenção de doenças, ganham os servidores e profissionais da saúde, porque vão ter um local adequado de trabalho, e ganha o hospital do Matadouro, porque os profissionais da urgência vão ter uma área mais ampla para trabalhar", afirma.

A questão espacial é mesmo importante, pois as seis equipes do PSF dentro dos hospitais de urgência somam quase quarenta pessoas. "São seis equipes da saúde da família, com seis médicos, seis dentistas, e cada equipe dessa tem 6 agentes de saúde, ou seja, 32 profissionais. Não tinha como manter as 6 equipes dentro de um hospital de urgência", conclui Luiz Lobão. 

Atenção básica merece local próprio, diz presidente da FMS

Assim como outras equipes do PSF, as seis que correspondem ao pessoal responsável pela nova unidade estavam locadas dentro de um hospital de urgência, neste caso, o Hospital do Matadouro.

"Nós temos 3 unidades que ainda funcionam dentro de hospitais, que é o caso do Hospital do Matadouro, do Hospital do Parque Piauí e o Mariano Castelo Branco, na Santa Maria da Codipi. Esse tipo de atendimento está sendo feito misto, urgência com saúde da família", afirma Luiz Lobão (foto), presidente da Fundação Municipal de Saúde.

Para Lobão, o atendimento misto não funciona mais em razão do crescimento da população e, consequentemente, da demanda em saúde. "A população aumentou, a demanda da urgência também. Por isso, o PSF teve que sair dos hospitais.

O atendimento misto prejudica a urgência porque fica muita gente dentro do hospital, e os hospitais foram dimensionados apenas para urgência. A atenção básica tem que ter um local próprio para fazer um atendimento à altura da população", avalia o presidente da FMS.



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