Novas datas para o Enem vão custar R$ 12 milhões

A prova do Enem 2016 será a mais cara dos últimos cinco anos

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A necessidade de adiar a data da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os dias para 3 e 4 de dezembro, devido às ocupações em diversas escolas espalhadas pelo País custará aos cofres públicos R$ 12 milhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) na última semana.  

 Em setembro o Ministério afirmou ainda que a aplicação do exame deste ano custou R$ 788 milhões, o maior valor dos últimos cinco anos. O valor médio por candidato inscrito na prova do Enem teve incremente de 44%, passando de R$ 63 para R$ 91.

O balanço do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é que 364 locais de prova, entre escolas, institutos e universidades foram consideradas inaptas para a realização do Enem, já que estão ocupadas por estudantes contrários a Medida Provisória do Ensino Médio e à PEC do Teto que pode cortar os investimentos em educação.

Candidatos afetados

Mais de 240 mil candidatos foram afetados com o adiamento da prova. Na semana passada procurador da República, Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal (MPF), chegou a pedir na justiça o adiamento da prova para os mais de oito milhões de inscritos para o Enem. Em defesa a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que o adiamento nacional custaria R$ 776 milhões aos cofres públicos.

A AGU afirmou ainda que, como um número elevado de provas teria que ser corrigido em um curto período de tempo, o adiamento prejudicaria o acesso dos estudantes ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bem como o cronograma do ano letivo das universidades que utilizam o Enem como processo seletivo.

Economia? Não muito

Em maio do ano passado o MEC anunciou medidas que resultariam em uma economia de 20% no custo da realização do Enem. As medidas anunciadas na época foram: reajuste na taxa de inscrição – que quase dobrou de valor no período –, ações para inibir que os alunos faltem ao exame, uma vez que a maior taxa de desistência está nos alunos isentos de pagamento, além da mudança no envio do cartão de inscrição. A intenção era economizar R$ 90 milhões.  Mesmo com todas as tentativas de reduzir o orçamento, o Enem 2016 foi considerado o mais caro dos últimos cinco anos.



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