PIB do Piauí em 2015 teve a menor queda da região Nordeste

Cepro divulgou, nesta quinta-feira (16), os dados relativos ao PIB

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Fundação Cepro divulgou, nesta quinta-feira (16), os dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas produzidas no estado, em relação ao ano de 2015.

Em valores correntes, o PIB estadual do Piauí foi de R$ 39.148 bilhões, o que colocou o estado em 8º do ranking do nordeste e 21° do Brasil. Em 2014, foram R$ 37.723 bilhões.

A variação real do PIB estadual em 2014/2015 foi de -1,1%, sendo a menor queda no nordeste e a sexta menor do país. As maiores quedas foram do Amapá (-5,5%) e Amazonas (-5,4%).Para o ano de 2015, o PIB per capita estadual alcançou patamar de R$ 12.218,51 e, no ano anterior, o valor foi R$ 11.808,08. Em termos nominais, a variação anual da renda per capita em relação a 2014, foi de 3,48%.

Segundo Antonio José Medeiros, presidente da Fundação Cepro, o resultado do PIB do Piauí em 2015 foi um reflexo da crise nacional. “Todos os estados do Brasil tiveram um desempenho negativo. Se nos últimos anos a taxa de crescimento do PIB do Piauí foi maior que a do Brasil, agora mantemos a mesma proporção. O nosso decréscimo (-1,1%) é apenas um terço do decréscimo (-3,5%) do Brasil. Os estados de economia mais dinâmica do nordeste, Bahia (-3,4%), Pernambuco (-4,2%) e Ceará (-3,4%) tiveram desempenhos negativos maiores que o do Piauí. Mesmo estados com uma administração estadual reconhecidamente eficiente, como Espirito Santo (-2,1%), Santa Catarina (-4,2%) e Ceará, tiveram desempenhos negativos maiores que o do Piauí”, revelou o presidente.O consumo das famílias, que representa 62,5% do PIB, caiu 3,2%. Já o setor externo contribuiu positivamente, com crescimento de 6,8%. Os Serviços caíram 2,7%, com a maior queda no comércio (-7,3%); a Indústria caiu 5,8%, sendo a maior queda na Construção (-9%). O destaque positivo foi a Agropecuária, que cresceu 3,3%, com ênfase para a soja (+12,8%) e o milho em grãos (+4,3%).

Antonio José Medeiros explica que os anos de 2015 e 2016 foram anos de decréscimos, mas o ano de 2017 aponta para uma recuperação no Brasil e no Piauí. Já a renda per capita do piauiense continua crescendo. “Quando consideramos o período 2011-2015, o crescimento acumulado do PIB do Piauí foi de 19%, o do Nordeste 9,8% e o do Brasil 5,8%. Essa tendência de maior crescimento do Piauí em relação ao Brasil tem repercussões na renda per capita. Em 2003, a renda per capita do Piauí representava 31,2% da média nacional. Em 2011 subiu para 36,3%, em 2014 para 42,4% e em 2015, como decrescemos menos que o Brasil, a renda per capita aumentou para 42,6%”, concluiu o gestor.

O setor Agropecuário melhorou a participação na estrutura produtiva estadual, passando de 7,4%, em 2014, para 7,8% em 2015, aumentando, portanto, 0,4% pontos percentuais. A pecuária também aumentou a participação, saindo de 1,6% para 1,7%, e a Agricultura de 5,1% para 5,3%.No setor Industrial observou-se uma retração. A participação na estrutura produtiva caiu de 15,9% em 2014, para 13,5% em 2015, influenciada por um desempenho negativo nas atividades: eletricidade, gás e água, (-0,95%); construção (-0,71%); indústria de transformação (-0,59%) e indústria extrativa (-0,09%).

Já o setor Serviços aumentou a participação em 2015, saindo de 76,67% em 2014, para 78,65% do valor adicionado do PIB estadual, motivado, sobretudo, pela administração pública (33,3%). O Comércio perdeu participação em relação ao ano de 2014, caindo de 16,0% para 14,8% em 2015. Contribuíram para a retração: as vendas dos comércios atacadista e varejista e comércio das famílias produtoras.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES