Ator é agredido ao sair de boate gay e acredita em ataque homofóbico

Agredido sem motivo, ator é mais uma vítima de homofobia no Rio de Janeiro

Ator | Reprodução
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O ator Max do Nascimento Andrade, o Maxie Maya, de 29 anos, do grupo Nós do Morro, foi agredido na manhã de domingo (19), no centro do Rio de Janeiro, quando voltava para casa de uma festa destinada ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trangêneros).

Ele disse que foi xingado com expressões homofóbicas antes de levar um soco no olho direito, por volta de 7h30, quando caminhava com um grupo de amigos em direção à estação de metrô da Cinelândia O caso foi registrado na 5.ª DP como lesão corporal.

A Polícia Civil informou apenas que a investigação "está em andamento".

Em entrevista ao jornal O Dia, ele disse desconhecer o agressor: “Ele veio em minha direção e, sem motivo algum, gritou: ‘Veado!’ Depois, me deu soco tão forte que caí no chão. Atordoado, fui levado por amigos para o Hospital Souza Aguiar. Exames complementares vão dizer se terei sequelas. Não estou enxergando nada com o olho direito”.

Ao jornal carioca, Max disse que a "dor moral é pior do que a física". Ele repetiu as mesmas alegações à Rádio CBN.

Ele sofreu ferimentos em volta o olho, que ficou muito inchado. Procurado pela reportagem, o Metrô Rio informou que as câmeras de monitoramento da estação não registraram a agressão na manhã de domingo.

Max nasceu no Sergipe e mora no Rio há cinco anos. Ele já foi ouvido pela polícia, que tenta identificar o agressor.

O Nós do Morro foi fundado em 1986 pelo jornalista e ator Guti Fraga, com o objetivo de criar acesso à arte e à cultura para as crianças, jovens e adultos do Morro do Vidigal, na zona sul do Rio. O projeto foi ampliado e hoje oferece cursos de formação nas áreas de teatro (atores e técnicos) e cinema (roteiristas, diretores e técnicos) não apenas para moradores do Vidigal.

Em mensagem na página do grupo no Facebook, o Nós do Morro lamentou o ocorrido e informou não ter contato com Max desde 2010.


O programa “Rio Sem Homofobia”, da Secretaria de Estado de Assistência Social, registrou 15 homicídios e quatro tentativas de homicídio, somente em 2013. As principais motivações foram ódio e discriminação à orientação sexual e identidade de gênero da vítima.

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