Camilla Abreu: capitão Allison é indiciado por três crimes

Inquérito é concluído e segue ainda hoje para o Poder Judiciário

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O inquérito policial sobre o assassinato da estudante Camilla Abreu que é presidido pelo coordenador da Delegacia e Homicídios, Francisco costa, o Baretta, foi concluído e entregue na manhã desta quinta-feira (30) à Corregedoria da Polícia Civil que vai encaminhar ainda hoje para o Poder Judiciário, segundo informou a Secretaria de Segurança.

Após análise de laudos periciais, depoimentos de testemunhas, inclusive do próprio acusado, além de outros procedimentos de investigação, o inquérito aponta para materialidade do homicídio doloso praticado pelo Capitão da PM, Alisson Watson, namorado da vítima, que foi indiciado por três crimes: homicídio duplamente qualificado por feminicídio e sem chances de defesa da vítima; ocultação de cadáver e fraude processual.

Os laudos mostram que Camilla Abreu foi morta com tiro nas costas e que tentou correr do namorado após perceber que seria morta. O oficial da PM está preso desde o dia 31 de outubro.

Uma foto do capitão Alisson Wattson na companhia de dois homens dentro de um veículo foi publicada recentemente nas redes sociais, mas o Núcleo de Comunicação Social da Polícia Militar do Piauí, divulgou uma nota à imprensa negando a soltura do acusado.

Os exames médicos, feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), comprovam que Camilla Abreu sofreu antes de morrer e que foi espancada e seu corpo achado na zona rural de Teresina cinco dias após sua morte.

Segundo Baretta, Camilla Abreu teve luta corporal com o namorado na tentativa de sobreviver. “O médico também descreve que ela manteve uma luta corporal com ele. Ela tentou se livrar dele, é tanto que você verifica que o tiro é dado aqui do lado da esquerda, praticamente por trás da orelha, onde ele faz um giro no trajeto e sai do lado direito, o que significa que ele atirou por trás”, explicou.

O laudo do IML comprovou que Camilla Abreu tentou se defender. Em suas unhas foram encontrados vestígios de DNA do namorado, o que comprovou luta corporal entre os dois.

A versão dada pelo Capitão é de que o tiro foi acidental. Mas para a polícia todas as provas comprovam premeditação. 

“O capitão tinha um meio, a arma de fogo; o modo ele sabia como praticar; e só estava faltando a oportunidade. O capitão, ele era tido como um indivíduo psicopata, ele se achava superior aos outros”, disse.



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