Homem espanca mulher grávida por não ter comprado tomate

Além do crime de lesões corporais, o frentista também será acusado de ameaça.

A vítima telefonou para a Polícia Militar, que chegou ao local e a encontrou trancada em sua própria residência. | Reprodução
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Um homem de 24 anos foi preso depois de espancar a mulher, grávida de sete meses, por ela não ter comprado tomate em sua ida ao supermercado. O frentista de 24 anos, morador no bairro Alvorado, em Araçatuba (SP), se revoltou com a falta da fruta e passou a desferir tapas, socos e chute na mulher, uma dona de casa de 20 anos. Ele ainda ameaçou e trancou a vítima em casa, antes de sair para o trabalho, em um posto de combustíveis da cidade, na quinta-feira.

A vítima telefonou para a Polícia Militar, que chegou ao local e a encontrou trancada em sua própria residência. Uma viatura foi ao trabalho do frentista buscar as chaves da casa e o prendeu em flagrante pela lei Maria da Penha. O frentista foi liberado depois que seu patrão pagou fiança de R$ 800, usando dinheiro do adiantamento das férias.

A dona de casa disse à polícia que seu companheiro a agrediu somente porque ela voltou do supermercado sem comprar os tomates, que ela havia esquecido. ?Como ele não encontrou os tomates para comer na refeição, passou a agredir a companheira com tapas e socos na cabeça e chutes?, contou a delegada da Mulher de Araçatuba, Luciana Pistori Frascino.

Além do crime de lesões corporais, o frentista também será acusado de ameaça. ?Ele a ameaçou de morte, caso chamasse a polícia. Ela ficou com lesões nas costas e no braço. Estou esperando os laudos dos exames de corpo de delito para concluir o inquérito?, disse.

O frentista, segundo a delegada, tentou negar a versão dada pela mulher, dizendo que ela iniciou as agressões e se armou de uma faca. O homem também disse que agrediu a mulher porque suspeitava que estivesse sendo traído após vê-la conversando com outro homem. ?Não dá para acreditar na versão dele, principalmente por causa das marcas de lesões e pelo fato de que, dificilmente, ela teria condições de traí-lo com aquela barriga enorme de gravidez?, disse.

De acordo com a delegada, a vítima disse que o companheiro não chegou a agredi-la na altura da barriga, por isso, não houve necessidade de pedir exames para checar a saúde do bebê.



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