Moradora de rua confessa ter matado mulher após briga por cachimbo de crack

“A vítima era usuária de drogas e estava na companhia de Larissa para consumir crack. As duas se desentenderam por conta de um cachimbo e a moradora de rua acabou esfaqueando Lilian nas costas”.

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A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte de Lilian de Melo Cirineu, 40 anos, assassinada a facadas no Centro Popular de Alimentação e Lazer (Cepal) do Jardim América, em Goiânia, no último dia 16 de fevereiro. Em depoimento ao delegado Valdemir Pereira da Silva, responsável pelo caso na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), a moradora de rua Larissa Campos dos Santos, de 22 anos, confessou o crime.

“A vítima era usuária de drogas e estava na companhia de Larissa para consumir crack. As duas se desentenderam por conta de um cachimbo e a moradora de rua acabou esfaqueando Lilian nas costas”, explicou o delegado.

Larissa contou à polícia que conheceu a vítima quatro dias antes do crime. Após discutirem por causa do cachimbo, ela atacou Lilian com uma faca, que nunca foi encontrada. “Ela estava em pé. Primeiro eu dei uma facada de frente, que atingiu o braço dela. Em seguida ela virou e aí atingi as costas”, disse a suspeita durante o depoimento.

O delegado relatou que a briga entre as duas mulheres aconteceu dentro do banheiro do Cepal. “A facada nas costas foi fatal e Lilian morreu na hora. Depois disso, durante as investigações, muitas testemunhas falavam sobre boatos da autoria de Larissa no crime, mas ninguém confirmava. Porém, conseguimos efetuar a prisão dela, no último dia 4 de março, e ela acabou confessando”.

Segundo o delegado, Lilian não tinha passagens na polícia. Na manhã desta terça-feira (17), o pai e dois filhos dela estiveram na DIH e prestaram depoimento. “Todos estão arrasados, principalmente pela motivação do crime. Eles disseram que ela era uma pessoa muito ligada à família, cuidava do pai, mas infelizmente era usuária de drogas”, disse Silva.

Ficha criminal

A suspeita é da Bahia, mas vive em Goiânia sem residência fixa. Ela já tinha passagens na polícia por furto e consumo de drogas.

Larissa também é investigada por outro homicídio, ocorrido no Cepal, e confessou no depoimento que matou um homem, em 2001. “Esses fatos ainda serão apurados pela Polícia Civil. Em relação ao assassinato de um homem a facadas, ela alegou que isso ocorreu depois que ele tentou estuprá-la. Ainda vamos investigar”, destacou o delegado

A suspeita, que está grávida, não pode ser levada até a sede da DIH por questões de saúde. “Ela está gestante, não sei especificar o mês, mas apresentou um princípio de hemorragia e está sob cuidados médicos. Ela permanece na CPP [Casa de Prisão Provisória] de Aparecida de Goiânia. A prisão temporária de 30 dias já foi decretada e nesta quarta-feira [18] vamos entrar com o pedido de prisão preventiva”, ressaltou o delegado.

Larissa será indiciada por homicídio, com pena que varia entre seis e 12 anos de prisão.





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