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“O cenário é de bombardeio”, diz general brasileiro no Haiti

O número de mortos já passa de 870

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"Sobrevoei o litoral sul e a sensação de tristeza foi a mesma que tive após o terremoto, em relação ao desespero da população", afirmou o general Ajax Porto Pinheiro.

Foi ele quem comandou tropas brasileiras no Haiti depois do terremoto de 2010 e hoje coordena todo o efetivo militar da ONU no socorro após a passagem do furacão Matthew.

O número de mortos já passa de 800. A ONU e autoridades locais estimam que 350 mil pessoas necessitam de assistência devido à passagem do furacão.

Pinheiro disse à BBC Brasil que a região mais afetada foi o sul do país caribenho - especialmente as cidades de Jeremie, Port Salut, Roche-a-Bateu, Coteaux, Port-a-Piment, Chardonieres e Les Anglais.

"O cenário dessas cidades é de bombardeio", disse o general. "As pessoas veem o helicóptero e ficam acenando e pedindo socorro."

Pinheiro comparou o cenário atual à situação do país após o terremoto de janeiro de 2010. Segundo ele, na tragédia anterior houve um número muito maior de vítimas fatais - estima-se que mais de 200 mil - porque a área mais atingida foi a capital, Porto Príncipe, onde há uma grande densidade populacional.



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