Seguranças da Presidência são presos por roubo em Brasília

A PM também apreendeu três pistolas 9mm

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Três militares do Exército que atuam na segurança de instalações da Presidência da República, em Brasília, foram presos na noite desta sexta-feira (30), suspeitos de assaltar pelo menos seis pessoas. Segundo a Polícia Militar, o trio usava pistolas das Forças Armadas para roubar dinheiro, celulares e objetos pessoais de pedestres em Ceilândia.

No momento da prisão, os homens estavam com crachás do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O órgão confirmou que os suspeitos pertencem ao quadro de funcionários e não sabiam da conduta dos suspeitos.

De acordo com o GSI, os homens eram agentes de segurança das instalações, e controlavam o acesso à presidência da República em prédios como o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto.

Os três suspeitos eram, vinculados diretamente ao Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional é responsável pela segurança do presidente da República e pela coordenação dos serviços de inteligência federal, entre outras atribuições.

A ocorrência foi registrada na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Em seguida, eles foram encaminhados ao Batalhão de Polícia do Exército, onde continuam presos. Os militares devem ser afastados da corporação para responder pelos crimes na Justiça comum.

Na delegacia, os homens admitiram que "saíram para fazerem umas 'correrias' (arrastão em via pública) e depois retornavam para o local de trabalho para cumprirem a escala de serviço".

Eles tem entre 20 e 21 anos e foram abordados na quadra 18 de Ceilândia Norte, por volta das 21h. Segundo a PM, eles tentaram se passar por policiais civis para evitar que fossem abordados. Com os militares, a polícia encontrou correntes e seis celulares que teriam sido roubados na região. Até o fim da noite, seis vítimas e uma testemunha já tinham reconhecido os suspeitos.

A PM também apreendeu três pistolas 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas, seis carregadores (pentes) para as armas, um colete à prova de balas, cerca de R$ 960 e porções de maconha que estavam com os militares do Exército.

A ocorrência registrada na Polícia Civil lista os crimes de roubo, porte ilegal de arma de uso restrito, usurpação de função pública e porte de drogas para consumo próprio.



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