Uso do canabidiol é discutido no Centro de Reabilitação do Piauí

O Ceir está desenvolvendo uma pesquisa embrionária.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A entrada do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) ficou pequena para discutir um assunto de grande importância. Nessa quarta-feira (7), 80 famílias atendidas pela Clínica de Microcefalia do local receberam orientações sobre o uso do canabidiol.

O medicamento, derivado da Cannabis Sativa, conhecida popularmente como maconha, é liberado para pessoas que sofrem com crises convulsivas de difícil controle. Entre elas, estão bebês com microcefalia.

Apesar disso, “ainda é preciso um estudo sobre as consequências do uso rotineiro do canabidiol, os riscos a longo prazo e os efeitos adversos para uma medicação segura”, explica a neuropediatra Juliana Pádua, que esclareceu sobre o uso da substância e tirou dúvidas dos familiares.

Para a dona de casa Fernanda Nunes, o momento foi de aproveitar cada informação passada. “Meu filho passou por umas crises convulsivas muito fortes e quase perco ele. Então, essa foi uma oportunidade que pude tirar dúvidas, que também eram de outras mães”, conta a mãe do João Gabriel, de 1 ano de idade.

O momento abriu a Roda de Conversas com a Clínica de Microcefalia, iniciativa do serviço social do Ceir, projeto que irá promover encontros e debates entre profissionais e os familiares. As próximas rodas serão nos dias 12 e 28 de junho, com temas a exemplo dos direitos da pessoa com microcefalia e dos familiares.

O Ceir está desenvolvendo uma pesquisa embrionária sobre o uso do canabidiol no tratamento de crises convulsivas refrativas, em parceria com as universidades Estadual e Federal do Piauí e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapepi).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES