Quatro escolas podem ter ordenado invasão, afirma polícia de SP

Dirigentes da Império, Gaviões, Vai-Vai e Mancha são investigados.

Acusado de invadir e rasgar as notas dos jurados do Carnaval de SP. | Reprodução/TV Globo
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O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada no Atendimento ao Turista (Deatur), afirmou na tarde desta quarta-feira (22) que os dirigentes das escolas de samba Império da Casa Verde, Gaviões da Fiel, Vai-Vai e Mancha Verde são investigados por suspeita de terem ordenado a invasão na tarde de terça-feira (21) à área restrita onde era realizada a divulgação do resultado das notas dos quesitos da disputa do título do carnaval de São Paulo de 2012.

Em entrevista ao site de notícias G1, o delegado Nico Gonçalves disse que tem informações de testemunhas de que diretores e até presidentes das quatro agremiações podem estar ligados diretamente à confusão ocorrida no Anhembi.

?Temos informações de que esses dirigentes da Império, Gaviões, Vai-Vai e Mancha estavam combinando invadir o recinto onde eram divulgadas as notas, o que me leva a crer que essa ação de invasão foi orquestrada. Temos fotos desses diretores saindo da mesa da Império e indo em direção à área restrita da divulgação. No meu entender, existem suspeitas de que o rapaz com a camisa da Império e outro da Gaviões que foram presos pela Polícia Militar por invadir a área restrita tenham sido orientado por esses dirigentes a pular o gradio?, disse Nico Gonçalves.

Os dois homens presos durante a confusão disseram durante depoimento à polícia que, momentos antes da apuração, integrantes das escolas se reuniram alegando que planejavam "melar o resultado", segundo o boletim de ocorrência registrado pela Deatur.

De acordo com o delegado, caso as investigações comprovem o envolvimento desses dirigentes na invasão, eles também irão responder pelos mesmos crimes atribuídos a Tiago Ciro Tadeu Faria, que estava com a camisa da Império, e do integrante da Gaviões, Cauê Santos Ferreira: supressão de documentos e dano ao patrimônio. A pena para esses tipos de crimes pode chegar a seis anos de prisão.

O advogado da Império, Eduardo Moraes, afirmou durante esta manhã que Tiago não faz parte da diretoria da escola e invadiu o local sem conhecimento da diretoria. O advogado Davi Gebara, da Gaviões, chegou a dizer que Cauê não é integrante da diretoria da escola e que a Gaviões não compactua com nenhuma ação irregular.



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