Saúde amplia os cuidados de crianças com microcefalia na capital

Com isso, será possível a descentralização do atendimento

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Depois da estruturação do atendimento a crianças com microcefalia em Teresina, a Secretaria de Estado da Saúde iniciou, o Curso Estimulação Precoce junto ao Recém-nascido Acometido por Microcefalia para Profissionais dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) dos 224 municípios do Piauí. Com isso, será possível a descentralização do atendimento e cuidados com as crianças com microcefalia.

Essa conquista foi elogiada pelas autoridades presentes na abertura do curso, que discorreram sobre a importância da descentralização do atendimento para proporcionar o acesso das crianças acometidas pela microcefalia ao tratamento eficaz “que se dá com, no mínimo, três sessões de estimulação a cada semana”, disse Dília Falcão, gerente de Atenção Básica.

A preocupação quanto ao acompanhamento dessas crianças também foi externada pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, do Ministério Público Estadual, Janaína Aguiar. “Nossa apreensão dá-se em razão da microcefalia evoluir para múltiplas deficiências e temos muitas dificuldades para trazer essas crianças do interior para a capital”.

Apoiadora do Ministério da Saúde, Carmem Ramos, destacou o pioneirismo do Piauí na condução dos casos de microcefalia com suspeitas de relação ao Zika vírus, desde a notificação ao Ministério, da estranheza do aumento de casos, em maio de 2015, ao planejamento e execução de protocolos.

Carmem Ramos destaca a atuação dos membros do Comitê Estadual para Microcefalia “que é feita a cada semana com estratégias diferenciadas para cada segmento de profissionais da saúde”.

Dos 154 casos notificados de recém-nascidos com suspeita de microcefalia relacionada processo infeccioso no Estado, 147 casos já foram avaliados e entraram no acompanhamento. “Nossa rede de cuidados está sendo estruturada em caráter de urgência e isso é o que vai fazer a evolução dessas crianças”, declarou o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães.

As equipes dos Núcleos a serem treinadas são compostas de psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais. O psicólogo de São Miguel do Tapuio, Luciano Lima, falou do momento propício para esse tipo de ação. “Estamos todos em alerta, no nosso município são dois casos e saber como lidar com essa problemática é de extrema importância. Por isso abraçamos essa causa para a qual o governo está nos convocando”.



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