Segunda etapa de vacinação contra o HPV começa em Teresina

vírus é um dos maiores responsáveis pelo câncer de colo de útero, que provoca a morte de milhares de mulheres todos os anos

Vacinação | Victor Gabriel
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Visando atingir adolescentes entre 11 e 13 anos, foi iniciada na segunda (22) mais uma etapa da vacinação contra o HPV nas escolas públicas e particulares da capital.

O vírus é um dos maiores responsáveis pelo câncer de colo de útero, que provoca a morte de milhares de mulheres todos os anos. A primeira fase da campanha foi realizada no mês de março, período em que foi implantada na rede pública de saúde, desta vez a ação busca abranger tanto as meninas que já receberam a vacina quanto aquelas que ainda não tomaram a dose inicial.

A aplicação é totalmente gratuita e visa atingir o maior número possível de estudantes; vale lembrar que na primeira fase da iniciativa quase 21 mil garotas já foram contempladas.

Desse modo, para facilitar a adesão foi montado um cronograma junto com a direção das escolas, para que nenhuma ficasse sem cobertura. "É necessário que a garota leve o seu cartão de vacina, pois para receber a segunda dose é preciso que seja comprovado que ela tomou a primeira", ressalta o presidente da FMS, Luiz Lobão.

A escolha pelo público base se deve ao fato de que a vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus, sendo utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.

De acordo com a enfermeira Emanuele Dias são três doses e a próxima deve acontecer apenas no ano de 2019. "Vai demorar cinco anos e já estamos agendando a data. Vale lembrar que nos postos também já é possível tomar a vacina", garante.

Ela desmente que ocorram graves efeitos colaterais e aponta para casos isolados, de caráter psicológico em sua maioria. "Os efeitos são os tradicionais, a menina pode até ter uma febre, mas nada que fuja do que é visto com as outras campanhas de imunização, e tudo isso vai depender do organismo de cada pessoa", explica.

A pedagoga Cristiane Sampaio aponta que apenas na escola em que trabalha 170 estudantes serão vacinadas contra o HPV. "Foi feita uma sensibilização na escola, um alerta sobre o vírus, logo mandamos um informativo com os pais e pedimos a autorização.

A adesão foi de 100%", explica. O receio, contudo, tomou conta de alguns responsáveis em relação a segunda dose, principalmente após a notificação de alguns casos de reações adversas.

"As mães chegaram receosas, mas orientamos que conversassem com o médico da família e tudo deu certo. Aqui nenhuma garota apresentou nada de anormal ou diferente", conclui.

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