Semana do Orgulho de Ser tem seu foco na paz na sua 10° edição em Teresina

Com o lema “Paz sem voz não é paz, é medo” foi aberta oficialmente na quarta (10) a décima edição da Semana do Orgulho de Ser.

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Com o lema "Paz sem voz não é paz, é medo" foi aberta oficialmente na quarta (10) a décima edição da Semana do Orgulho de Ser.
A ação que contará com oficinas, palestras, mostras de fotografia, cinema e shows musicais, busca difundir uma mensagem de respeito à diversidade, trazendo para a sociedade uma discussão séria e comprometida contra qualquer tipo de preconceito.

Promovida pelo Grupo Matizes, a programação visa atrair todos os públicos e unir a comunidade com atividades que ressaltem o amor ao próximo, à vida e principalmente as diferenças.

O pontapé inicial foi dado pela oficina "A política de proteção social e a população LGBT em Teresina", intermediada pelas professoras Marfisa Mota e Iracilda Braga, em seguida a série de iniciativas se estendeu em palestras e mesas-redondas, espalhadas pelos campi das universidades públicas da capital.

A representante do Matizes Marinalva Santana comemora o sucesso das atividades e revela que a meta não é segmentar, e sim ampliar a semana para todos os nichos da comunidade. "É um evento que promete dialogar com os mais diversos públicos.

É um formato que parece caótico, confuso, mas isso é proposital", revela. As ações serão estendidas até o dia 17 de setembro, abrangendo assuntos atuais e de interesse social. "Temos linguagens múltiplas, é um caldeirão de ideias, de arte", ressalta.

O crescimento da Semana do Orgulho de Ser emociona Santana, que iniciou todo o planejamento em dezembro do ano passado. "Se pegarmos a primeira edição até agora, a evolução é muito grande, hoje temos uma programação ampla, e consequentemente o público percebe e o interesse cresce", afirma.

A parceria com instituições de ensino também é motivo de comemoração, já que aproxima os jovens dos debates em torno da diversidade. "O papel do Matizes é de articulador, pois geralmente os próprios professores e alunos sugerem pautas, ações, tudo isso é engrandecedor", vislumbra.

O estudante Ronald Anderson, de 25 anos, vê no evento uma chance de plantar modificações culturais. "É de grande valor, aqui na Universidade geralmente as pessoas têm a mente aberta e esperamos que isso passe a refletir na sociedade", opina.

Para ele, ainda há muitos passos a serem dados, mas a melhoria no combate ao preconceito já pode ser percebida no dia a dia. "Uma parte da comunidade já está caminhando para acabar com a discriminação, outra ainda reluta, mas torcemos para que um dia possam fazer parte da luta pelo respeito", finaliza.

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