Suspeita de matar filha grávida e ferir neto não responde por atos

Alda Poggi tentou se matar após crime e está internada

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Laudo pericial solicitado pela Justiça aponta que a professora de música Alda Poggi Pereira, acusada de matar a filha grávida e esfaquear o neto de 4 anos, em junho deste ano, em Ribeirão Preto (SP), é inimputável, ou seja, não pode ser responsabilizada pelos seus atos.

Procurado, o advogado da professora de música, Daniel Rondi, afirmou que ainda não teve acesso aos exames. Ele afirmou que se pronunciará sobre o caso em coletiva na tarde desta quinta-feira (28).

 Alda permanece internada em um hospital em Jaboticabal (SP) desde julho, quando a Justiça concedeu a liberdade provisória vinculada à internação em ala psiquiátrica. Dessa instituição, a professora de música, de 59 anos, só saiu para realização da perícia médica.

"Consta [no laudo] que ela era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, ou seja, em outras palavras, que ela não tinha consciência, não sabia o que estava fazendo. Consta que ela é inimputável", afirma o promotor do caso, Eliseu José Berardo Gonçalves.

Apesar do resultado do exame, o promotor explica que Alda responderá ao processo por homicídio. Entretanto, em vez de ser levada à júri popular - como geralmente ocorre em caso de assassinato - deve receber pena de internação em hospital psiquiátrico.

"Em vez de o juiz submetê-la a julgamento pelo Tribunal do Júri, e ela ser submetida a uma pena privativa de liberdade. O juiz vai aplicar uma medida de segurança, que, no caso, seria internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico", diz.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES