Aliados de Cunha querem votação de cassação só em novembro

A aposta é para aumentar a sobrevida de Cunha.

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Os políticos aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), querem que a votação do seu processo de cassação na Câmara seja empurrada para depois das eleições de outubro. O atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) aceitou as pressões e agendou a análise do caso para 12 de setembro, 20 dias do primeiro turno das eleições.

A decisão gerou polêmica porque o Congresso Nacional é esvaziado nos meses que antecedem as eleições e por conta disso, haverá um grande dificuldade para reunir uma quantidade necessária no dia 12. Além da proximidade com as eleições, as segundas-feiras são dias em que raramente há presença substantiva de deputados em Brasília.

Em sua defesa, Maia assegurou que haverá mais de 400 deputados no plenário, mas não respondeu se pretende adiar a votação caso essa previsão de quorum não se confirme.

Uma possível sessão esvaziada beneficia Cunha já que sua cassação só será aprovada com o voto de pelos menos 257 de 512 deputados. Um dos grandes aliados de Cunha, Paulinho da Força, comemorou a data escolhida por Maia. A ideia deles é jogar o caso para novembro, aumentando assim a sobrevida de Cunha  e a chance que ele saia da Cassação.



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