Brasil terá Escola Nacional de Defesa Cibernética

O projeto foi encomendado à Universidade de Brasília (UnB) e será entregue em julho deste ano, mas ainda não existe data para o início das atividades.

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Para ara o soldado do futuro, não bastará ter conhecimentos de sobrevivência na selva ou de táticas de batalha. Ele precisará manejar um computador com a mesma destreza com que mexe em uma arma. Pensando nisso, o Exército Brasileiro, cumprindo determinação do Ministério da Defesa, está construindo a Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber).

O projeto foi encomendado à Universidade de Brasília (UnB) e será entregue em julho deste ano, mas ainda não existe data para o início das atividades. O espaço servirá para a capacitação de recursos humanos para atuação no setor cibernético em prol da defesa do país.

 

 

"Hoje, esse papel cabe ao Centro de Defesa Cibernética (CDCiber)", diz o general Paulo Carvalho, chefe do centro. "Com a escola, que ficará a cargo de outro general, nós poderemos nos concentrar nas operações de guerra cibernética".

O professor Jorge Fernandes, diretor do Centro de Informática da UnB, afirma que o prazo para a entrega do projeto da ENaDCiber é em outubro, mas ele será concluído até o fim de julho. Diferentemente de outros centros de estudos do Exército, como o Instituto Militar de Engenharia, o ENaDCiber terá uma sede física, mas os cursos serão espalhados por todo o território nacional, em parcerias com universidades e centros técnicos.

Além da escola, o projeto prevê a implantação do Sistema de Certificação e Homologação de Produtos e Serviços de Defesa Cibernética (SHCDCiber), para a análise da segurança de hardwares e softwares usados pelos organismos de defesa cibernética. A ideia é montar uma rede de laboratórios para analisar a segurança dos produtos e certificá-los de acordo com níveis de confiança.

CONFRONTOS EM BITS

"É uma de nossas preocupações", afirmou o ministro da Defesa, Jaques Wagner, durante visita à LAAD Feira Internacional de Defesa e Segurança, que aconteceu esta semana no Riocentro. "A defesa cibernética está entre os nossos projetos estratégicos".

"Nós estamos investindo para isso".

"Todos estão descobrindo o que fazer", brinca Martin. "Mas o Brasil já tem um centro de defesa militar e está formando uma legislação para a privacidade. A preocupação é necessária. Nas guerras físicas, a cibernética será bem explorada".


 



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