Pegatron, fornecedora da Apple, sofre explosão na China

Empresa diz que 61 funcionários ficaram feridos

Loja da Apple em Boston (EUA) | Reuters
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A Pegatron, fornecedora da Apple, reportou uma explosão na fábrica de uma subsidiária em Xangai no final de semana que, segundo a empresa, feriu 61 operários, no mais recente de uma série de incidentes que expõem preocupações de segurança em fábricas da China.

Charles Lin, vice-presidente financeiro da Pegatron, disse à Reuters nesta segunda-feira (19) que a explosão da fábrica, que pertence à Riteng Computer Accessory e fica em Songjiang, um parque industrial no subúrbio de Xangai, não causou um incêndio, mas 23 dos trabalhadores feridos tiveram de ser hospitalizados.

"A fábrica ainda não havia iniciado as operações. Parte da instalação ainda está sob inspeção pré-operacional e parte está conduzindo testes de produção", disse Lin.

A Apple anunciou que estava investigando o incidente.

"Expressamos nossa solidariedade às pessoas que se feriram em Songjiang. Estamos trabalhando em estreito contato com a Pegatron a fim de compreender a causa do acidente", disse a porta-voz Carolyn Wu.

O acidente reforçou as preocupações de segurança quanto às fábricas na China, que produzem a maior parte dos computadores e outros aparelhos eletrônicos mundiais, e quanto à cadeia de suprimento da Apple, que já sofreu críticas do governo chinês e de grupos sindicalistas e ambientais.

A Hon Hai Precision Industry, maior parceira de produção da Apple, sofreu dois incidentes em fábricas na China este ano.

Em maio, uma explosão em sua fábrica de polimento de eletrônicos na cidade de Chengdu, oeste da China, causou três mortes e deixou 15 feridos. Em setembro, cabos elétricos no topo do edifício de uma fábrica em Shandong, uma província do leste do país, se incendiaram, mas sem causar vítimas.

A empresa também sofreu uma onda de suicídios em suas fábricas no ano passado, atribuídos por grupos sindicais a excesso de trabalho e más condições nas fábricas.

A rede estatal de TV chinesa CCTV exibiu em outubro um programa com a visita de repórteres a empresas apontadas como fornecedoras da Apple, as quais grupos ambientalistas chineses acusaram de desrespeitarem normas ambientais.



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