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Prefeitura estima de 330 mil participaram do Corso de Teresina

Segundo a prefeitura foram 332 mil pessoas e 32 caminhões no Corso

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Membro da Comissão Organizadora do Carnaval (COC) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Marlon Rodner, afirmou que responsável por pesquisa sobre o público, a presença de turismo e o valor dos negócios da festa pré-carnavalesca, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Semest), calculou que 330 mil pessoas e 32 caminhões participaram do Corso de Teresina, realizado das 16h de sábado até a madrugada de domingo.

Marlon Rodner afirmou que o desfile dos 33 carros alegóricos terminou às 21h30 de sábado.

“Foi um Corso animado, seguro e sem confusão. Nem ocorreram aquelas brigas que são típicas de eventos que reúnem muitas pessoas”, afirmou Marlon Rodner.

Muitos foliões reclamaram que a Prefeitura de Teresina não autorizou os paredões de som, mas ele lembra que no Corso de 2016, a Fundação Cultural Monsenhor Chaves autorizou 20 paredões de som para atuarem na avenida Raul Lopes, a do desfile dos caminhões para em contrapartida eles veiculares marchinhas de Carnaval e frevo, mas eles executaram a música da metralhadora das 16h de sábado à meia-noite de domingo.

“Nós temos essa preocupação cultural com o Corso e não queremos que fiquem executando o funk com a letra “meu pau de te ama” para as crianças que vão com seus pais ficarem ouvindo”, falou Marlon Rodner.

Ele disse que o Corso de 2017 foi do chão, um evento que os teresinenses tomaram de conta e elogiou a criatividade e a beleza das fantasias dos foliões.

O primeiro dos 32 caminhões a desfilar na avenida Raul Lopes foi o sobre o aplicativo de transporte de passageiros Uber.

A ideia foi da estudante Juliana Carvalho, de 19 anos.

"A gente escolheu esse tema muito por causa da polêmica entre os motoristas do Uber e dos taxistas. Eu também defendo o Uber como mais uma opção de transporte em Teresina", afirmou Juliana Carvalho.

As camisas dos foliões faziam referência ao Uber e outro com o aplicativo 99 Táxis, incentivando os foliões a não dirigirem se ingerirem bebidas alcoólicas.

Os foliões criaram adesivos de "livre" para os solteiros e "ocupado" para os que estão namorando no caminhão, em uma brincadeira comparando o veículo que está disponível ou não para o passageiro.

Eles organizaram um caminhão com faixas que fazem referências ao aplicativo - "Vem com Uber e descubra o novo" - e táxi - "Se beber pegue um táxi".

Um dos carros defendeu a alimentação saudável e o caminhão tinha como decoração um sorvete e era um dos mais animados.

Outro caminhão fez homenagem aos anos 80 e outro ao futebol, todo decorado por bolas.

Durante o desfile dos caminhões, os namorados aproveitavam para trocar beijos.

Os homens jovens que ficaram no chão, na pipoca, perguntavam se podiam subir no caminhão para dar um beijo em uma garota bonita. Se a garota aceitasse, o jovem fazia malabarismo para ganhar o beijo. Em cima, o rapaz chegava a conquistar beijos de até duas garotas.

O caminhão do Bode dos Medonhos relembrou um desfile que fez no Corso de Teresina o há 10 anos. Na época o tema era “O Bode vai ao Faroeste”. Este ano foi adaptado para “De Volta ao Faroeste”.

Um dos organizadores do Bode dos Medonhos Carlito Silveira, disse que o tema foi um dos mais animados nos 16 anos que o caminhão desfila.

“Foi um ano bastante divertido”, disse.

Um dos caminhões que desfilou no Corso 2017 homenageou o movimento hippie. Os integrantes desfilaram no caminhão vestidos com roupas da década de 70 no caminhão Hypioca.

A estudante Luciana Ximenes, de 16 anos, disse que caminhão foi uma homenagem à alternatividade.

"Estamos ressaltando o movimento hippie trazendo para o Corso alegria e defendendo paz e amor", declarou Luciana Ximenes.

Foliões construíram um fantasia coletiva de muro no Corso de Teresina para protestar contra o decreto do presidente Donald Trump que prevê a construção de muro entre os Estados Unidos e o México para frear a imigração ilegal ao território norte-americano.

"Trouxemos o Trump e seis amigos vestidos de mexicanos para a avenida, sendo que três deles fizeram intercâmbio no Méxixo. Foi um forma que encontramos de protestar e tem feito o maior sucesso. Descobrimos até que o Trump é mais famoso que o Temer", disse Pablo Liarth.

Um folião foi fantasiado do ex-milionário Eike Batista, que está preso por envolvimento em corrupção. O folião também levou um cartaz dizendo “troco um Lamborghin por um diploma”, em referência ao fato de Eike Batista de ir para uma prisão comum por não ter diploma universitário.

Repórter: Efrém Ribeiro



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