Teresina registra mais de 50 casos suspeitos da febre chikungunya no ano de 2015

No ano de 2015 a Fundação Municipal de Saúde (FMS) registrou 52 casos suspeitos de chikungunya

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O período chuvoso favorece o surgimento de diversas doenças virais e bacterianas em nossa cidade. Nesta época, é comum o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente ao ar livre, ambiente propício para a reprodução dos mosquitos transmissores da dengue e febre chikungunya, doenças que têm atraído a atenção da comunidade nos últimos dias.

No ano de 2015 a Fundação Municipal de Saúde (FMS) registrou 52 casos suspeitos de chikungunya, que aguardam confirmação laboratorial. Trata-se de uma doença viral parecida com a dengue, transmitida pelo mosquito aedes aegypti (o mesmo da dengue) e Aedes albopictus. “A principal diferença entre os dois mosquitos está em sua alimentação. Enquanto o Aedes aegypti se alimenta apenas de sangue humano, o aedes albopictus pode picar qualquer animal, o que significa que sua capacidade de reprodução pode ser bem maior”, informa a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba.

Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes. Enquanto a dengue leva cerca de quatro a cinco dias para se manifestar, a chikungunya tem um período de encubação mais curto – os primeiros sintomas aparecem por volta de 24 horas, ou seja, sua disseminação é mais rápida e maior.

Na fase aguda da chikungunya a febre é alta (acima de 38,5°C), aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). “Esse último é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte, que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora”, explica Amariles Borba.

O principal cuidado para se evitar a chikungunya é o mesmo da dengue: evitar o acúmulo de água parada, pois estes ambientes se tornam criadouros em potencial dos mosquitos. “A população precisa entender que não podem existir criadouros”, alerta a diretora de Vigilância em Saúde. “Qualquer tampa de garrafa pode se tornar um criadouro, assim como as calhas, vasos, ralos de banheiro e outros. Por isso, toda atenção é importante”, conclui.

 



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