Cisterna de plástico PVC é rejeitada por entidades do Conselho do Território dos Cocais

Cisterna de plástico PVC é rejeitada por entidades do Conselho do Território dos Cocais

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O Conselho do Território dos Cocais, que abrange 23 municípios da região Norte do Piauí formalizaram um documento contra a implantação de cisternas de plástico no Semiárido. A presidente da entidade, Maria Claudina dos Santos Oliveira, e os demais membros vão encaminhar relatório apontando as falhas do equipamento ao Ministério da Integração Nacional, MDS, MDA, Codevasf e Governo do Estado, e solicitando a substituição da cisterna plástica pela de placa de cimento.

Segundo Claudina, a cisterna de plástico, além de mais cara, não se adapta à região, a família não é mobilizada através de metodologia participativa, não gera trabalho renda nas comunidades rurais e os recursos dela não circulam no município pelo fato de já vir pronta de outro Estado. ?Enquanto uma cisterna de plástico custa em torno de R$ 5 mil, a outra custa apenas R$ 2.080?, segundo o Ministério da Integração, compara. Outro fator que tem grande importância neste comparativo é o volume de recursos que são movimentados na economia local.

Maria Claudina explicou que as cisterna de placa representa uma alternativa tecnológica adaptada à realidade dos pequenos produtores rurais, pois sua construção é acessível aos pedreiros do meio rural, é de baixo custo e tem longa durabilidade, além disso são cobertas evitando a exposição à luz, a criação de lodo, sujeira, acidentes e reduzindo a evaporação.

?Com a cisterna de plástico deixam de circular nos municípios do Piauí milhões e milhões de reais. Já com cisterna de placas, todo o material de construção é adquirido no próprio município aumentando a circulação de dinheiro na economia local, as famílias são capacitadas para gerir bem o uso da água, passando a ter o domínio da tecnologia, gera trabalho e renda para os pedreiros da própria comunidade e estimula a agroecologia e a produção de alimentos durante a seca?, afirmou Claudina.

Segundo ela, no Piauí as cisternas de placas, construídas com a gestão da Asa e Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido, comprovam a grande vantagem da tecnologia em relação às cisternas de plástico.

?Em vários municípios as de plástico já começaram a fragilizar devido as altas temperaturas do Semiárido. Se em um ano, a cisternas de plástico já estão deteriorando, está provado que a tecnologia apropriada é de placa de cimento que leva cimento, ferro e concreto, com duração prevista de mais de 20 anos?, afirma Claudina.



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