Pacientes denunciam falta de medicamento em UBS de Teresina

Pacientes denunciam falta de medicamento em UBS de Teresina

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O comerciante José Maria tenta há dois meses conseguir remédios na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Matadouro, na zona Norte de Teresina. Além dele, outros pacientes denunciam que estão sem receber medicamentos básicos para pressão e diabetes. 

“Estou desde maio tentando pegar remédio aqui e não consigo, não tem remédio. Eles falam que não tem, e eu não consigo pegar ou estão fazendo balanço”, denuncia, ao acrescentar que são remédio de uso diário: “Todo dia; são remédios para pressão, diabetes e para gastrite e não tem”.

Dona Rosalina, de 80 anos, busca um encaminhamento para atendimento com um psicólogo, mas não consegue. “Disseram para começar daqui, porque seria melhor e aí eu vim para cá”, disse, ao relatar que tem um neto que sofre de problemas mentais e precisa de acompanhamento. 

“Tem um pequeno e que eu trato ele. Eu já levei ele para o Lineu Araújo, laboratório e levei para Colônia, onde ele recebeu [Remédios]”,  revelou. 

Pacientes revoltados na manhã de hoje na UBS do Matadouro, por não conseguirem resolver problemas simples de Saúde. De acordo com os pacientes, funcionários da UBS, inclusive médicos, entraram de férias e sem substituição dos profissionais, o que impossibilita o atendimento. 

“A gente gostaria de saber muito o que está acontecendo, que constantemente as pessoas não estão pegando suas medicações aqui; a outra é o fato de médicos saírem neste mês de julho de ferias, e não ter médico substituto e aí vamos passar de 15 a 20 dias sem ter médico aqui nas equipes do PSF. A gente, então, gostaria que a Fundação [Municipal de Saúde] tivesse um compromisso maior com essas pessoas, inclusive a moça da entrega da medicação também entrou de férias”, denunciou o conselheiro José Andrade. 

A UBS funciona em um prédio relativamente novo e atende pacientes de cinco bairros da zona Norte. Em média, segundo a FMS, são 200 pessoas atendidas por dia no local. Os pacientes, no entanto, denunciam que não estão conseguindo pegar medicamentos básicos que são distribuídos de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde, como para pressão alta ou diabetes. Os pacientes também estariam sem encaminhamentos para atendimento nos hospitais públicos. 

Conforme os pacientes, os problemas teriam começado há três meses e se agravado agora no período de férias. “Agora mesmo eu estou com um encaminhamento psiquiátrico, eu estou com uma filha aqui que ela está com síndrome do pânico, e acho que todo mundo sabe a gravidade dessa doença e não consigo nada. Eu não consigo nem encaminhamento para ir para o Areolino de Abreu, porque a psicóloga recomendou, mas eu não consigo. Eles dizem que estou na fila de espera, e essa fila de espera nunca chega. Tem gente aqui desde janeiro”, contou a dona de casa Luzia das Chagas. 

A coordenação da UBS enviou uma nova onde explica que "reconhece que está faltando medicamentos de uso contínuo na unidade, mas que as medidas cabíveis estão sendo tomadas junto à Gerência de Farmácias da Fundação Municipal de Saúde". 

Confira a nota na íntegra!

A coordenação da Unidade Básica de Saúde do Matadouro reconhece que está faltando medicamentos de uso contínuo na unidade, mas que as medidas cabíveis estão sendo tomadas junto à Gerência de Farmácias da Fundação Municipal de Saúde. A Gerência de Farmácias da FMS informa que os medicamentos não estão em falta na rede e que cada unidade de saúde é reabastecida de acordo com cronograma e que a UBS Matadouro em breve receberá as medicações citadas.

A UBS informa ainda que a Sala de Marcação de Consultas do local, assim como os servidores, estão atuando normalmente na unidade. E que consultas para psicólogo e psiquiatra são especializadas. As marcações especializadas em todas as unidades de saúde seguem o padrão da Central do SUS da capital, que são on line. No agendamento das consultas especializadas dentro do gestor saúde existe uma escala de prioridades das unidades de saúde prestadoras de serviço da capital. Nas unidades de saúde todos que tem acesso podem ver as vagas dos especialistas disponíveis em até sete dias úteis. E o sistema também dá a data e o horário que o atendimento, consulta, vai ser realizado.

A fila de espera é única em todas as unidades de saúde da capital e segue critérios de prioridades.



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