Audiência Pública na Câmara Municipal ouve gestores de hospitais e da FMS

Gestores de hospitais destacaram atendimentos na rede municipal.

Diretor do Hospital do Buenos Aires | Reprodução
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A Comissão Especial de Saúde, comandada pelo vereador Deolindo Moura (PT), realizou nesta quinta-feira, 16, audiência pública para discutir as possíveis irregularidades na Fundação Municipal de Saúde.

Roberta Berté, gerente de Atenção Hospitalar da Fundação Municipal de Saúde (FMS), explicou que todo o trabalho é desenvolvido com foco nas questões técnicas, cujo objetivo é cumprir o princípio da legalidade, que determina a saúde como direito de todos e dever do estado. Ela explicou que a pandemia deixou consequências sociais e econômicas e citou o exemplo do soro fisiológico, que antes da pandemia, custava cerca de R$ 2,00 e saltou para R$ 25 a R$ 40,00.

Diretor do Hospital do Buenos Aires apresentou números de atenidmento da unidade 

Ela ressaltou também que o município de Teresina tem porta aberta em suas unidades de saúde para atender a demanda total. "Nossos hospitais estão abertos à população. Todos que chegam são atendidos", explica, enfatizando que a demanda aumentou e nenhum serviço foi fechado.

Na audiência, a enfermeira Luciana Pinto de Sousa Silveira Assunção, diretora da Maternidade e hospital do Satélite, disse que o hospital 66 leitos na maternidade, ambulatório com mais de 14 especialidades e trata-se de um complexo que atende à demanda de toda capital.

Atêncio Queiroga, diretor do hospital do Buenos Aires, faz parte da equipe do hospital há 16 anos e garante que assumiu a direção no período mais difícil da unidade de saúde."Foi uma tristeza muito grande ver nosso hospital fechado e resolvemos aceitar o convite para assumir o hospital", disse.

Segundo o médico, em 2022, o hospital fez 31.600 atendimentos pediátricos, 10.600 atendimentos obstétricos e 69 mil atendimentos clínicos. "Somente em 2023, já foram realizados, na unidade, 4.900 atendimentos pediátricos, 2.300 atendimentos obstétricos e 13.100 atendimentos clínicos", disse.

Sobre desabastecimento, ele disse que começou a negociar com fornecedores e, com boa resposta, conseguiu reabrir o hospital. "De dezembro para cá está conseguindo manter a farmácia do Buenos Aires suprida de medicamentos e insumos e, no momento, o hospital conta com abastecimento regular", disse, ressaltando que desativou o seu consultório particular para garantir que o hospital funcione plenamente. 

Os diretores e gestores responderam aos questionamentos dos vereadores, que ressaltaram que, na audiência, não se questiona o empenho e não se coloca em cheque a atuação dos profissionais.



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