“Recriação de ministério é ato político para acomodar Onyx”, diz Guedes

'Aliado Jair Bolsonaro, Onyx perderá o cargo com a entrada do senador Ciro Nogueira (PP-PI) na Casa Civil

Ministro da Economia Paulo Guedes | Edu Andrade-Ascom
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que a recriação do Ministério do Trabalho é um movimento político para acomodar Onyx Lorenzoni, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Onyx perderá o cargo com a entrada do senador Ciro Nogueira (PP-PI) na Casa Civil. Nogueira assume o posto do general Luiz Eduardo Ramos, que será realocado pelo governo para a Secretaria-Geral.

Ministro da Econimia, Paulo Guedes

"Está havendo uma reorganização interna sem nenhuma ameaça ao coração da política econômica. Zero ameaça. Mas começa uma crise de acomodação porque entra Ciro Nogueira para a Casa Civil e o ministro é o general Ramos, que estava fazendo um bom trabalho e tem a confiança do presidente. Ele é deslocado para a Secretaria-Geral e lá tem o Onyx, um fiel e leal companheiro. E agora o Onyx fica sem ministério?", disse Guedes.

Para o ministro, Onyx é "como se fosse parte da equipe econômica". Ele ainda afirmou que, sem a entrada de Nogueira no governo, não seria necessária a recriação do Ministério do Trabalho. "No futuro, se for reeleito, o governo vai seguir concentrando atividades [com menos ministérios]".

Segundo Guedes, a nomeação de Nogueira é uma tentativa de aproximação do governo com o Senado Federal. "É natural que haja uma coalizão política de centro-direita para sustentar a agenda de reformas. Vocês sabem que isso tem andado bem na Câmara, mas há dificuldades no Senado", comentou o ministro a jornalistas.



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